O primeiro-ministro, José Sócrates, manifestou esta sexta-feira o apoio de Portugal às prioridades definidas pela presidência francesa da União Europeia para um pacto nas políticas de imigração, avanço da integração na defesa, competitividade e combate às alterações climáticas, noticia a Lusa.
A presidência francesa da União Europeia sucede à actual da Eslovénia, começa a 1 de Julho próximo e tem ainda como prioridade o «desenvolvimento» da Política Agrícola Comum.
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Falando no final do III Encontro de Alto Nível dos governos de Portugal e de França, que decorreu no Centro Cultural de Belém, José Sócrates disse que o executivo de Paris «pode contar com o apoio e empenhamento» do governo português face às prioridades que definiu para a sua presidência da UE.
Tendo ao seu lado na conferência de imprensa o primeiro-ministro francês, François Fillon, Sócrates agradeceu também o apoio dado por França à presidência portuguesa da UE no segundo semestre do ano passado.
«Este encontro teve um debate sobre a agenda europeia, ouvimos as prioridades da futura presidência francesa da UE e ouvimos essas prioridades com muita satisfação», declarou o primeiro-ministro português.
UE: as prioridades da presidência portuguesa
Cimeira: novas cooperações em várias áreas
No domínio da cooperação bilateral, Sócrates referiu que o encontro «permitiu reforçar a cooperação» e dar «um novo impulso» às relações entre os dois países.
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Neste contexto, o primeiro-ministro português apontou que o domínio do mar - tema central desta cimeira - foi interpretada pelos dois países «como uma questão de primeiro plano».
«Houve agora avanços importantes em domínios como a segurança, vigilância e investigação científica em relação ao mar. Portugal e França querem reforçar o transporte marítimo numa perspectiva de desenvolvimento sustentável», disse.
Além das questões do mar, Sócrates declarou que Portugal e França vão também cooperar ao nível do Ensino Superior e na investigação, através do reconhecimento mútuo de graus académicos, que proporcionará uma maior mobilidade dos estudantes.
«Trata-se de um princípio que honra a tradição de abertura dos dois países», acrescentou o chefe do Governo português.
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