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Mari Luz: ADN confirma identidade

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Artigo actualizado às 15h53

Testes de ADN realizados ao cadáver encontrado sexta-feira na ria de Huelva confirmaram que se trata do corpo da criança Mari Luz Cortés, desaparecida a 13 de Janeiro passado, confirmaram fontes da sub-delegação do Governo em Huelva, escreve a Lusa.

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Especialistas forenses recolheram mostras de ADN do corpo e dos pais da criança, poucas horas depois da descoberta, que foram posteriormente analisadas num laboratório especialista em Sevilha.

A confirmação oficial atesta a já realizada na noite de sexta-feira pelo pai de Mari Luz, Juan José Cortés, e por agentes da Guarda Civil.

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Fontes da sub-delegação do governo em Huelva antecipam que os resultados da autópsia serão conhecidos até segunda-feira, cabendo ao juiz de instrução do caso, que decretou segredo de justiça, determinar que informação pode ser divulgada.

Apesar disso, alguma imprensa avança com informação sobre as circunstâncias da morte, sobre a qual foi hoje indagado Juan José López Garzon, delegado do Governo na Andaluzia.

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Morreu 24 ou 48 horas depois do desaparecimento

Questionado sobre se se confirma que a criança morreu 24 ou 48 horas depois do seu desaparecimento, López Garzon recordou que o caso está em segredo de justiça, o que exige cautela, assinalando porém que esse facto «não pode ser descartado».

Explicou que o trabalho forense ficou «basicamente terminado na noite» passada, explicando que a roupa do cadáver coincide com a que Mari Luz usava na ocasião do desaparecimento e que o corpo «tinha toda a roupa vestida».

Quando se confirme se houve ou não abuso sexual, explicou, a polícia seguirá um ou outro caminho de investigação.

Mari Luz Cortés desapareceu no dia 13 de Janeiro quando saiu de casa para ir a uma loja próxima, desencadeando uma extensa operação de busca e um movimento de solidariedade alargado com a família.

Terá sido a tripulação de um navio mercante quem, na sexta-feira, avistou o cadáver a flutuar na água e avisou a Vigilância do Porto que, por sua vez, alertou a Guarda Civil do Mar, a entidade responsável pelo resgate do corpo, em avançado estado de decomposição.

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O corpo foi trasladado para o instituto forense, cerca das 20:00 de sexta-feira, onde a família e autoridades se deslocaram para fazer o reconhecimento do corpo e onde, segundo as últimas informações, continuam os pais de Mari Luz.

Entretanto Huelva vive este domingo o segundo de três dias de luto oficial decretado pelas autoridades locais em homenagem a Mari Luz.

Segunda autópsia

O porta-voz da família de Mari Luz Cortés, a menina espanhola encontrada morta em Huelva, assegurou que a família da criança vai pedir uma segunda autópsia ao corpo, adiando para mais tarde a data do funeral.

Luis Molina disse esta tarde à Lusa que o pai de Mari Luz continua a insistir na vontade de fazer uma segunda autópsia.

«É um desejo do pai fazer uma segunda autópsia para ficar mais calmo e mais seguro das causas da morte», explicou mencionando que esse segundo exame será feito em Huelva e só depois é que o corpo da criança será libertado para as cerimónias fúnebres.

Já sábado o porta-voz Luis Molina havia indicado a probabilidade dos progenitores de Mari Luz solicitarem uma segunda autópsia, não por duvidar dos profissionais forenses mas «porque como pais querem ter todas as certezas».

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