Um alto responsável da Polícia Metropolitana inglesa (Met), John Tully, sugeriu esta semana que a investigação em relação ao caso Madeleine McCann deve parar. O comentário do chairman é citado pelo jornalista David Jones, que acompanhou a história do desaparecimento da menina ao longo dos últimos oito anos, e que publicou um artigo de opinião no «Daily Mail», onde expõe as razões que o fazem concordar com Tully.
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«É tempo de mudar o foco em relação ao que precisamos para manter Londres segura. Já não temos os recursos para conduzir inquéritos especiais em todo o mundo que nada têm a ver com Londres», afirmou Tully, de acordo com David Jones.
John Tully afirmou que ouviu muitos «rumores de descontentamento» sobre o facto dos meios da polícia continuarem a ser desviados para este caso, que, destacou «aparentemente» nada tem a ver com Londres.
Amigos e familiares da família McCann terão mesmo acusado o responsável de falar fora de timing e de usar o caso para vender a agenda da polícia.«Num momento em que a polícia enfrenta um pico de investigações relacionadas com homicídio, não é surpreendente que haja ressentimento em relação ao facto de muitos meios estarem a ser desviados para um caso que não tem, aparentemente, nenhuma ligação com Londres.»
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No artigo publicado no «Daily Mail», David Jones destacou que a investigação já custou cerca de 10 milhões de libras (mais de 13 milhões de euros) às autoridades britânicas, mas que, apesar do investimento elevado, as conclusões retiradas foram muito poucas e, passados oito anos, não chegou a «lado nenhum».
Madeleine McCann desapareceu na Praia da Luz, em maio de 2007, quando os pais jantavam num restaurante perto do alojamento.
Desde então, a tragédia tem frequentemente feito as capas de órgãos de comunicação britânicos.
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