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Sida: 4,9 milhões de seropositivos vivem na Ásia

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Relatório da ONU fala em tendências «opostas» dentro deste continente

Cerca de 4,9 milhões de seropositivos, incluindo 440 mil novos casos em 2006, vivem actualmente no continente asiático, onde a doença regista tendências diversas conforme os países, refere o relatório da ONU esta terça-feira publicado, escreve a Lusa.

O documento das Nações Unidas sobre a Sida indica que cerca de 300 mil pessoas terão morrido, este ano, devido à doença na Ásia, sendo a zona mais afectada o Sudeste Asiático.

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«Enquanto a epidemia parece recuar no Camboja, Birmânia e Tailândia, o número de casos aumenta na Indonésia (sobretudo na província da Papuásia) e no Vietname», precisa o relatório.

No Vietname, o número de seropositivos mais do que duplicou entre 2000 e 2005 para atingir actualmente 260 mil pessoas, com a maioria dos novos casos entre utilizadores de drogas injectáveis e pessoas que tiveram relações sexuais não protegidas.

Na província indonésia da Papuásia, o aumento da epidemia deve-se sobretudo à ausência da utilização de preservativos, refere o relatório.

Um estudo feito na Papuásia em 2006 refere que três por cento da população com idades entre os 15 e os 24 anos é portadora do vírus.

Entretanto, a taxa de seropositivos no Camboja e na Tailândia continua a diminuir.

«No Camboja, os esforços de prevenção bem orientados mostram que a epidemia da Sida pode ser erradicada», afirma o relatório. A taxa de seropositivos adultos diminuiu de 2,0 por cento em 1998 para 0,9 por cento em 2006.

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Na China, os últimos números indicam uma progressão da contaminação entre os homossexuais, sublinha o relatório. O consumo de droga e as relações sexuais não protegidas são as principais causas dos novos casos registados na China, adianta.

No relatório, a ONU reduziu sensivelmente as estimativas do número de pessoas infectadas com o vírus da Sida na Índia, que deverá ter um total de 2,5 milhões de seropositivos, ou seja 0,36 por cento da população adulta.

As regiões do sul da Índia são mais afectadas pela doença que as do norte do país, variando a taxa de infecção entre um mínimo de 0,07 no Estado de Uttar Pradesh, no norte, e um máximo de 0,97 por cento no Estado de Andhra Pradesh, no sul.

Em relação à América Latina, a ONU afirma que o número de seropositivos deverá ser actualmente de cerca de 1,6 milhões, dos quais cerca de um terço reside no Brasil.

Segundo o relatório da ONU, a epidemia da Sida continua estável na América Latina e a transmissão do vírus continua a ocorrer nas populações de maior risco, incluindo os trabalhadores do sexo e os homossexuais do sexo masculino.

Na América Latina, segundo a ONU, a doença terá provocado cerca de 58 mil mortos no ano passado.

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