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Timor: Ramos-Horta perdoa Reinado

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Presidente timorense reuniu-se com o seu gabinete no hospital

Artigo actualizado dia 3 de Março às 0833

O presidente da República timorense perdoou Alfredo Reinado, responsável pelos ataques de 11 de Fevereiro e que foi morto na altura, e pediu ao Governo que apoie a sua família, afirmou este domingo o chefe de Estado interino, escreve a Lusa.

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Num comunicado oficial, Fernando «La Sama» de Araújo escreve que José Ramos-Horta «perdoa ao falecido Alfredo Reinado e pede ao Governo que apoie a sua família».

«La Sama» de Araújo visitou José Ramos-Horta no Real Hospital de Darwin, onde o Presidente da República continua hospitalizado. Durante duas horas, os dois estiveram reunidos no quarto de Ramos Horta.

O presidente timorense também foi visitado por outros altos oficiais e membros do Executivo, assim como por um representante da ONU.

«La Sama» e Alkatiri visitam Ramos-Horta

José Ramos-Horta foi atingido com gravidade durante um ataque à sua residência em Díli liderado pelo major Alfredo Reinado, no qual o militar fugitivo perdeu a vida.

Segundo «La Sama» de Araújo, o chefe de Estado «está a recuperar muito bem».

«O presidente está muito lúcido, mostrando a sua preocupação pelo país e a responsabilidade do chefe de Estado», acrescentou Fernando «La Sama» de Araújo num comunicado distribuído pela Presidência timorense.

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José Ramos-Horta pediu a Fernando «La Sama» de Araújo que fosse conduzida uma investigação detalhada ao duplo ataque de 11 de Fevereiro, de que também foi alvo o primeiro-ministro, Xanana Gusmão.

Com a morte de Alfredo Reinado, o seu grupo passou a ser liderado pelo ex-tenente Gastão Salsinha, que continua fugido.

Este domingo, em Díli, o Comando Conjunto da operação «Halibur» anunciou a entrega de Kaer Susar, um dos elementos mais importantes do antigo grupo de Reinado.

Pouco depois de chegar a Díli, Susar reconheceu aos jornalistas que participou no ataque ao Presidente da República e que «estava ao portão» da residência.

Susar entregou-se às autoridades

Susar entregou-se às autoridades em Turiscai, Manufahi, com a colaboração de Francisco Xavier do Amaral, natural da mesma aldeia, que depois fez o contacto com o Comando Conjunto da operação «Halibur».

Mari Alkatiri, secretário-geral da Fretilin e ex-primeiro-ministro, também visitou José Ramos-Horta em Darwin este fim-de-semana, na companhia de outro ex-chefe de governo, o deputado Estanislau da Silva.

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Segundo Mari Alkatiri, José Ramos-Horta afirmou ter reconhecido quem quem disparou sobre si, um elemento do grupo de Alfredo Reinado.

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