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Ataque a Ramos-Horta foi vingança contra Xanana

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Encontro do primeiro-ministro de Timor com peticionários esteve na origem de ataques

Um encontro do primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, com peticionários (desertores do exército), esteve na origem dos ataques de 11 de Fevereiro ao Presidente José Ramos-Horta, revela este sábado ao semanário Expresso Gastão Salsinha, novo líder dos rebeldes.

Cita a Lusa que o tenente Gastão Salsinha, substituto do falecido major Alfredo Reinado no comando dos rebeldes, declarou ao jornal que, segundo informadores, Xanana Gusmão se teria reunido nas suas costas com peticionários, na capital, depois de Ramos-Horta tentar um acordo em Maubisse.

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Salsinha afirmou desconhecer a intenção de Reinado quando se dirigiu fortemente armado a casa do Presidente da República, em Metihau.

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De acordo com a mesma fonte, «o ataque que se seguiu (¿) - em Balibar -, ao carro do primeiro-ministro, foi uma reacção emocional».

«Sabíamos que Reinado estava morto. Os homens ficaram zangados e dispararam (¿)», adiantou, rematando: «Se tivéssemos intenção de matar, não tínhamos atirado aos pneus. Foi um aviso».

A reunião do primeiro-ministro, Xanana Gusmão, com peticionários, visando a sua reintegração nas Forças de Defesa de Timor-Leste (FDTL) ou, em alternativa, o regresso à vida civil, ocorreu no passado dia 7, em Díli, enquanto a tentativa de acordo de Ramos-Horta foi feita a 13 de Janeiro, precisa o jornal.

O Expresso conclui que, segundo Salsinha, mais de uma centena de homens estarão com os rebeldes, escondidos algures na ilha.

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