Os observadores da Liga Árabe que se encontram em missão na Síria recomendaram a continuação do seu trabalho no país e disseram ter sido alvo de «assédio» tanto por parte do regime liderado pelo presidente Bashar al-Assad como por parte da oposição.
De acordo a edição electrónica da Al Jazeera, que cita fontes da organização, os observadores pediram mais assistência tecnológica para o seu trabalho e fizeram um apelo para que lhes de seja facilitada a movimentação dentro da Síria.
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Os observadores estão no terreno a tentar determinar o cumprimento do acordo assumido pelo regime em não reprimir as manifestações populares de que tem sido alvo nos últimos dez meses.
Apesar das garantias dadas por Bashar al-Assad, todos os dias surgem notícias de novas mortes de civis em protestos um pouco por todo o país.
O trabalho da Liga Árabe tem sido alvo de críticas por parte de elementos da oposição, que se queixam de não estar a ser denunciada a repressão exercida pelo regime e de continuar a violência sobre civis.
Fontes ligadas à oposição dizem que apenas nos últimos dias foram mortas uma centena de pessoas. As Nações Unidas apontam que nos últimos 10 meses morreram mais de 5 mil pessoas.
Segundo a BBC, os ministros dos países que integram a Liga Árabe, reunidos no Cairo, fizeram um novo apelo ao fim da violência por parte do regime de Bashar al-Assad.
Foi manifestado apoio à continuação da missão dos observadores, mas não foi reunido consenso sobre um alargamento deste trabalho a especialistas das Nações Unidas, como chegou a ser pedido pela oposição síria.
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