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Popularidade de Hugo Chávez a cair

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«Chavista estão menos tolerantes, mais críticos e mais impacientes»

A popularidade do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, caiu 21 por cento desde Janeiro de 2007, passando de 54 para 33 por cento, indica uma sondagem hoje divulgada em Caracas.

O agravamento da insegurança no país, o elevado custo de vida, o desemprego e a corrupção estão na origem dos resultados do inquérito, que foi realizado pela empresa de sondagens Hinterlaces, a mesma que prognosticou a vitória de Chávez nas presidenciais de Dezembro de 2006 e que goza de grande credibilidade no sector empresarial venezuelano, em especial na banca privada.

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Segundo Óscar Shélmer, director da Hinterlaces, 50 por cento dos venezuelanos «está desagradado ou reprova» a imagem do presidente Hugo Chávez, 33 por cento crê que é positiva, 10 por cento não concorda, nem discorda e 7 por cento não respondeu.

«Agora o chavista (simpatizante) é menos tolerante. É mais crítico e está mais impaciente. A qualidade do apoio é distinta porque já não está disposto a dar a vida pelo presidente, questiona, e uma percentagem importante crê que é responsável pelo agravamento de alguns problemas», disse.

Sublinhou ainda que a sua popularidade «caiu mais de 20 pontos desde que ganhou as eleições presidenciais de Dezembro de 2006, altura em que contava com 54 por cento de aprovação».

A sondagem, realizada em 15 Estados e que envolveu 1.103 pessoas, tem uma margem de erro de 3,3 por cento, aponta como razão para a queda da popularidade «a falta de resultados, o incumprimento de promessas, o agravamento de problemas como a insegurança, que 80 por cento dos venezuelanos dizem ser o mais grave, as dificuldades para abastecer o mercado de produtos, o alto custo de vida, o desemprego e a corrupção».

Segundo Óscar Shélmer, a imagem presidencial entrou em «desgaste» desde finais de Dezembro de 2006, altura em que «o presidente começou a radicalizar o seu discurso», perdendo «sintonia com as aspirações e expectativas dos sectores pobres, queda que se agravou com o encerramento da RCTV (o mais antigo canal de televisão do país)».

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