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Timor faz apelo às Nações Unidas

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País pede à ONU que mantenha uma forte presença no território

Timor-Leste apelou esta quinta-feira à ONU para que mantenha uma forte presença no país que ajude a consolidar a paz e a segurança, face aos recentes atentados contra o presidente e primeiro-ministro e ao «ambiente frágil e inconstante», refere a Lusa.

O embaixador da ONU para Timor-Leste, Nelson Santos, reconheceu, perante o Conselho de Segurança, a «inestimável contribuição das Nações Unidas e a necessidade da presença contínua e constante no país».

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As Nações Unidas têm no território 33 observadores e cerca de 1.500 polícias internacionais e 1.200 civis.

Timor-Leste: instabilidade continua

Ramos Horta ainda não falou do atentado

«O governo acredita seriamente que a continuidade do compromisso das Nações Unidas é importante para estabilizar a situação, fortalecer as nossas instituições e consolidar a paz e a democracia», afirmou Nelson Santos, lembrando que o apoio da ONU é essencial durante as próximas eleições, agendadas para 2012.

Por seu lado, a subsecretário-geral da ONU para as Operações de Paz, Jean Marie Guehenno, assegurou hoje em Nova Iorque que a superação da recente crise em Timor-Leste traduz o progresso político alcançado naquele país.

Jean Marie Guehenno, que intervinha no Conselho de Segurança da ONU, destacou o facto de não se terem voltado a registar «maiores incidentes de segurança» em Timor-Leste depois dos atentados do passado dia 11.

Num desses atentados, o presidente José Ramos-Horta ficou gravemente ferido e foi transferido para um hospital de Darwin, na Austrália, enquanto o primeiro-ministro Xanana Gusmão saiu ileso num segundo ataque.

Para o responsável pelas operações de paz da ONU, o Governo, o Parlamento e a oposição timorenses «actuaram de forma exemplar, e as instituições estatais funcionaram de acordo com a Constituição».

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