O Governador do Banco de Portugal socorreu-se do Fundo Monetário Internacional (FMI) para mostrar aos deputados na Comissão de Orçamento e Finanças, que começou esta terça-feira e ainda decorre, que o banco central faz tudo ao seu alcance para evitar casos como os Banco Português de Negócios (BPN).
Vítor Constâncio lembrou que o FMI tem feito várias análises onde elogia o trabalho da supervisão na estabilidade do sistema financeiro.
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Paulo Portas, na sua intervenção, lembrou que a leitura que o Governador fez da análise do FMI não «só foi um auto-elogio» como foi feito por um «organismo que o seu camarada José Sócrates, ainda muito recentemente, classificou de não credível», a propósito dos alertas daquele organismo para o desenvolvimento da crise em países emergentes.
Mais tarde, Vítor Constâncio ripostou dizendo que «o FMI é bastante mais credível que o senhor deputado (Paulo Portas) para avaliar a supervisão que é feita em Portugal», sendo que eles «sabem o que também é feito em outros países».
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