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RDP lança primeira aposta de rádio na Internet

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A Rádio e Televisão de Portugal, que detém a RDP e RTP, anunciou esta terça-feira aquela que será a sua primeira iniciativa de rádio nas novas plataformas, nomeadamente Internet.

A rádio Mozart, dedicada ao compositor, e a disponibilização de conteúdos das três antenas numa só plataforma por internet, são o arranque «de um ambicioso projecto para colocar a rádio pública mais próxima do seu público e em busca de novos alvos», disse o administrador da holding, Luís Marques, na apresentação do novo projecto, sublinhando ainda que esta será «uma aposta para continuar», nomeadamente depois com o arranque de uma rádio dedicada ao Mundial, que será apresentada «dentro de dias».

Para já, os responsáveis vão-se congratulando por, «numa altura em que todos estão virados para o futebol», a estação pública estar a «avançar com um conteúdo de serviço público».

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Quando questionado pela «Agência Financeira» se a prioridade não se ficou a dever com a disponibilidade de recursos para um e outro projecto, o director de programas da RDP, Rui Pego, garantiu que os recursos utilizados «são os mesmos».

Assim, a partir de hoje, e numa primeira fase, é possível ouvir cerca de 60 programas na Rádio Mozart, divididos por mais de 70 horas de programação por semana. Cerca de 15% destes conteúdos estão disponíveis em M3 e a emissão é em directo, sublinharam os responsáveis presentes.

Quanto à outra plataforma multimédia, o leque de programas disponíveis contam já com grande parte dos conteúdos dos três canais nacionais, Antena1, Antena2 e Antena3, mas em breve serão disponibilizados programas dos restantes canais, Madeira, Açores, África e Internacional.

Refira-se ainda que os conteúdos serão disponibilizados em Streaming (Windows Media Player e Real Áudio), assim como em Podcasting (MP3) em programas cujo conteúdo seja de palavra.

Segundo Luís Marques «o Grupo RTP acompanhará as soluções que venham a ser encontradas para ultrapassar os problemas que existem no que se refere aos downloads ilegais de música». A conseguirem, poderão «responsavelmente, no futuro, disponibilizar os seus programas em podcasting».

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