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Sweet Billy Pilgrim e Portico Quartet no Teatro São Luiz (vídeo)

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Ambas as bandas já estiveram nomeadas para o Mercury Prize

Uma noite dedicada aos novos sons do Reino Unido foi a proposta do Teatro São Luiz, em Lisboa, para esta segunda-feira. Os Sweet Billy Pilgrim e os Portico Quartet protagonizaram um espectáculo repleto de instintos melódicos e atmosféricos.

Liderados pelo vocalista e guitarrista Tim Elsensburg, os Sweet Billy Pilgrim arrebataram o aplauso do público ao entrarem em palco. «Truth Only Smiles», que integra o segundo e último álbum da banda, foi o tema escolhido para dar início ao concerto.

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Seguiram-se temas, como «Future Perfect Tense», «Bloodless Coup», «Kalypso», que fazem igualmente parte do disco «Twice Born Men», editado em 2009 e nomeado para o Mercury Prize. Mas houve ainda tempo para recordar «Atlantis», «Star Spill Out Of Cups», «God In The Details» e «In The Water I Am Beautiful», que integram o disco de estreia do grupo, «We Just Did What Happenned And No One Come», que foi lançado em 2005.

Sem grandes pausas entre as músicas, apenas o tempo necessário para Tim tratar da afinação da sua guitarra, os músicos não deixaram de agradecer a presença do público, apesar de existirem ainda alguns lugares por preencher na sala lisboeta. Em tom de brincadeira, o vocalista chegou mesmo a agradecer a quem preferiu o concerto ao espectáculo «Star Wars In Concert», que decorria em simultâneo no Pavilhão Atlântico.

Apesar de o nome Sweet Billy Pilgrim sugerir que se trata de um artista que se apresenta em nome próprio, a verdade é que se trata de uma banda que está junta há cerca de sete anos e isso foi evidente em palco quando apresentavam a sua música pop atmosférica.

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Para finalizar, os Sweet Billy Pilgrim escolheram o tema «There Will It End» e Tim justificou a escolha, dizendo que uma vez que todos os temas são sobre a morte, o último seria, para variar um pouco, sobre o fim do mundo. A banda agradeceu ainda a Portugal, onde assinalou a sua estreia esta noite, por ter tornado este espectáculo possível.

Imediatamente a seguir a um curto intervalo, subiram ao palco os londrinos Portico Quartet, que foram também eles recebidos com uma enorme salva de palmas. A banda, que já havia estado em Portugal para um concerto em Sines, regressou para mais uma vez surpreender com o seu instinto melódico capaz de produzir temas apenas instrumentais, mas que conseguem ser leves e profundos ao mesmo tempo.

O tema escolhido para dar início ao espectáculo foi «Shed Song (Improv No 1)», que faz parte do segundo e último álbum da banda, «Isla». Seguiu-se «Paper Scissors Stone», «The Visitor», «Clipper», «Line» (um dos mais aplaudidos), «Dawn Patrol» e «Life Mask», que fazem igualmente parte do disco editado em 2009.

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De uma forma algo tímida, Nick Mulvey, que toca um instrumento de percussão chamado hang, apresentou a banda que nasceu há cerca de cinco anos: Milo Fitzpatrick, no contrabaixo, Jack Wyllie, no saxofone, e Duncan Bellamy, na bateria.

Depois de cada um dos elementos do grupo ter oportunidade de brilhar com o respectivo instrumento, os Portico Quartet despediram-se do público. Mas a plateia rapidamente os convenceu a voltar, entre palmas.

«News From Verona», tema que integra o disco de estreia da banda, «Knee-Deep In The North Sea», editado em 2007 e nomeado para o Mercury Prize, foi o tema escolhido para finalizar o espectáculo dos Portico Quartet, que foi mais longe do que um espectáculo de jazz. Entre temas longos que ficam no ouvido e que misturam J pop, reggae, música clássica ou música ambiente, os Portico Quartet presentearam o público com uma perfeita combinação de sons e melodias, que deixaram todos os presentes a aplaudir de pé.

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