A conferência das Nações Unidas (ONU) sobre alterações climáticas já vai a mais de meio da sua duração, mas até agora pouco tem acontecido no que às decisões significativas respeita. A quatro dias do final a cimeira (no dia 12) o responsável máximo da ONU para esta questão afirmou que os encontros de Poznan podem redundar no insucesso.
Neste período de 2008-2012, as emissões de gases com efeito de estufa estão definidas em menos 5% relativamente ao ano de 1990. A próxima baliza é 2020 e esta cimeira de Poznan deve confirmar as bases de Bali 2007 para uma aprovação em 2009, em Copenhaga, do segundo período estabelecido no Protocolo de Quioto.
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Mas o panorama mundial é de crise financeira, de recessão económica, e 2009 começa a estar ameaçado como ano de metas estabelecidas ¿ pretende-se estabelecer valores de redução entre os 25 e os 40% relativamente a 1990 a partir de 2020. O impasse tem marcado a cimeira de Poznan e Yvo de Boer fez esta terça-feira pressão para que se chegue a decisões concretas,.
«Temos de ter números dos países industrializados na mesa [no final de 2009], se não as outras peças do dominó não caem», afirmou o secretário executivo da ONU para as alterações climáticas em Poznan, citado pela agência Reuters.
Yvo de Boer fezt questão de dar um inequívoco «Sim!» quando lhe perguntaram se a conferência será um fracasso caso não se consiga encontrar uma percentagem de corte de emissões de gases com efeitos de estufa para os países desenvolvidos a partir de 2020.
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