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PSD quer assumir fracturas em relação ao PS

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Santana quer apresentar alternativa política em matéria orçamental, funções do Estado e impostos

O líder parlamentar do PSD, Pedro Santana Lopes, afirmou esta sexta-feira que os sociais-democratas precisam de fechar os acordos pendentes sobre matérias de regime com os socialistas e rapidamente começar a assumir fracturas em relação ao PS, escreve a agência Lusa.

Pedro Santana Lopes falava aos jornalistas, a propósito da discussão interna sobre a situação política do país que aconteceu na segunda-feira à noite, no primeiro dia das jornadas parlamentares do PSD que terminam esta terça-feira em Vilamoura, no Algarve.

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De acordo com o ex-primeiro-ministro, desse debate retirou-se a conclusão de que «é preciso fechar os acordos de regime» e «assumir muito rapidamente as fracturas» em relação ao PS, definindo posições sobre matéria orçamental, sobre as funções do Estado e sobre os impostos. «As funções do Estado são um ponto essencial» da alternativa política a apresentar pelo PSD.

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Santana Lopes falou da situação nova para o PSD, à qual tem de se adaptar, de ter um social-democrata na Presidência da República, Cavaco Silva, que frequentemente surge em destaque face ao partido como agente condicionante da acção do Governo. Na reunião de segunda-feira à noite, que se prolongou até cerca da uma da manhã, o Presidente foi elogiado, referiu Santana.

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Quanto à avaliação do executivo socialista, «as coisas começam a ser postas no seu lugar» considerou o líder parlamentar do PSD, sustentando que «a imagem de competência e rigor do primeiro-ministro [José Sócrates] pela primeira vez abriu brechas».

«Quem é mais social-democrata, José Sócrates ou Cavaco Silva?»

Santana Lopes acrescentou que se entrou «numa nova fase» em que são apontadas hesitações a Sócrates, mas aceites como traços da sua humanidade.

O ex-primeiro-ministro contestou ainda que o actual Governo tenha políticas socialistas. «O PS quando vai para o poder governa com uma política que não é socialista: privatizações, autoridade. Nem sequer nós nos revemos [nessa política]. Não é uma alternância lógica em termos de prática governativa».

«Quem é mais social-democrata, José Sócrates ou Cavaco Silva?».

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