PUB
Catarina Martins passa a bola para o lado do PS, quanto à possibilidade de uma coligação entre o Bloco de Esquerda e os socialistas. A porta-voz do Bloco recordou, esta terça-feira, o debate que a colocou frente-a-frente com António Costa, onde estabeleceu uma série de condições para um diálogo com os socialistas. A dirigente bloquista voltou a sublinhar o que está em causa, reiterando que um eventual diálogo, está agora, do lado do PS .
"Tive a oportunidade de dizer olhos nos olhos a António Costa que o BE não vai faltar a um Governo que não congele as pensões e não as reduza em 1.660 milhões de euros, que não flexibilize despedimentos, que não descapitalize a Segurança Social com a quebra da TSU. Se for possível uma conversa nesses termos, o BE cá estará para poder salvar o pais, para que haja um Governo que reestruture a dívida, que crie emprego e proteja quem cá vive. Não se pode ser mais claro do que o que o BE já foi."
A questão foi colocada por uma jornalista após uma arruada do partido nas Caldas da Rainha, durante a qual um popular dirigiu-se a Catarina Martins para lhe dar um conselho: "Somos poucos, tem de se coligar com alguém", disse-lhe José Jacinto.
PUB
"São 350 mil pessoas, 100 mil das quais são crianças, é um desrespeito. Segundo a Unicef, 10 mil destas crianças viajam sozinhas. [...] É preciso solidariedade."
"Bloco de Esquerda? É um partido dos apanhados""Haver um país como a Hungria que deu autorização ao exército para disparar sobre refugiados e os outros países na Europa nao dizerem nada lembra os piores tempos da União Europeia. O que espero ouvir hoje é os governos da UE, e desde logo o governo protuguês, a condenar veeementemente o que se está a passar na Hungria e a pugnarem por uma distribuição rápida de refugiados com corredores humanitários que protejam as pessoas."
Poucos minutos depois de a caravana bloquista ter começado aquela que foi a primeira ação de campanha do dia, António Tiago, comerciante, dirigiu-se a Catarina Martins para lhe perguntar qual era a sua solução para a crise.
"E então, qual a solução para a crise? Eles é que têm o poder. A Câmara das Caldas tem poder absoluto. Quem derruba a oligarquia do país?." Catarina Martins respondeu à "solução para a crise", lembrando algumas linhas do programa do Bloco.
PUB
E depois de ter participado numa ação dos lesados do BES em Paris, na segunda-feira, a dirigente bloquista voltou a ser confrontada com um testemunho de quem perdeu as poupanças de uma vida, depois da queda do BES. Roberto Ribeiro, 49 anos, lesado do papel comercial, não escondeu a frustração.
"Descontei toda a minha vida, paguei os meus impostos como devia..."
"Vou votar em você, a ver se isto fica melhor", garantiu um comerciante.
PUB