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Miguel Portas: «Nós é que fazemos socialismo»

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Cabeça-de-lista cada vez mais confiante. Francisco Louçã já «a preparar Governo»...

Miguel Portas está cada vez mais confiante com a sua «campanha da formiga», nas palavras do próprio e numa alusão ao contacto próximo com os portugueses. «Tenho encontrado muito mais gente na nossa campanha comparando com há cinco anos», desabafou, esta terça-feira, em São João da Madeira.

Daí que o cabeça-de-lista do BE tenha aproveitado para elogiar os principais rivais: «PS e PSD hoje desceram finalmente à terra. Estava difícil...»

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«Paulo Rangel fez hoje uma visita aos bairros sociais. Como isso podia ser perigoso, ele visitou-os através de um powerpoint que lhe foi apresentado. A vida realmente parece bem melhor num powerpoint», começou.

Referindo-se ao primeiro-ministro, «que disse hoje que nunca houve tanta política social como com este Governo socialista», Miguel Portas relembrou o «desemprego a caminho dos 10 por cento», os «40 por cento de portugueses com salários até 600 euros» e a reforma «falhada» da Segurança Social. «Isto não tem nada a ver com socialismo, nem um grama», criticou.

O bloquista furou o protocolo para confessar que tem escolhido «territórios socialistas» para visitar durante a campanha: «Porque temos a certeza que os socialistas não concordam com este Governo. E nós vamos até eles sem seguranças, sem público para a televisão e sem powerpoints. Vamos de braços abertos, com solidariedade, e isto é que é socialismo.»

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Para Miguel Portas, «a campanha de Vital Moreira e do PS tem sido uma desgraça, porque não tem sido socialista» e, por isso, «está na hora de mudar». «Acabou-se! Vão-se embora! Já provaram que não servem! Vamos acabar com esta pouca-vergonha, perdoem-me a franqueza...», desabafou.

«Nunca tinha visto o Louçã ao vivo!»

Já Francisco Louçã usou as palavras de José Sócrates para traçar metas cada vez mais ambiciosas para o seu partido. «O primeiro-ministro disse que o BE é um contra-poder e até há um bocadinho de verdade nisto. Nós somos contra o poder absoluto, a maioria absolutista e é por isso que eu vos quero explicar como o BE quer governar este país», afirmou.

O líder bloquista elaborou mesmo uma lista das promessas do partido, caso vencesse as eleições (legislativas...). «Se o ministério da Educação fosse do BE, promoveríamos a escola pública e protegeríamos os professores; se o ministério das Finanças fosse do BE, fecharíamos o BPN e o BPP; se o ministério do Trabalho fosse do BE, proibiríamos as empresas com lucros de despedir; se o ministério da Economia fosse do BE, reinvestiríamos no poder de compra e aumentaríamos as pensões», enumerou.

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