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Saiba o que vão fazer os eurodeputados do BE

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Miguel Portas vai fazer mais «trabalho de redacção» na área económica; Marisa Matias ficará ligada ao ambiente

Não é novidade que o Bloco de Esquerda ambiciona aumentar a sua representatividade europeia, passando de um para dois, ou até três, eurodeputados. Pelo que as sondagens mostram, Miguel Portas deixará mesmo de estar «sozinho» no Parlamento Europeu. E, então, o que irá mudar?

«Eu espero eleger dois eurodeputados. Eu continuarei na política internacional da UE, mas irei também para a área de assuntos económicos e orçamentais, onde estarei envolvido na preparação do próximo orçamento comunitário. E limitarei a minha intervenção no terreno. A Marisa Matias estará ligada ao ambiente e à saúde pública», adiantou o cabeça-de-lista aos jornalistas.

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Miguel Portas fez questão de «prestar contas» do seu trabalho nos últimos cinco anos, em que só apresentou um relatório, sendo considerado um dos eurodeputados menos produtivos.

«A quantidade não é o único critério válido. Outro é a capacidade de acção que um eurodeputado tem. Sendo o único eurodeputado do BE, tive de fazer uma escolha e isso passou por um trabalho mais de acção do que de redacção», explicou.

O bloquista sublinhou que interveio «em áreas onde não se pode fazer muitos relatórios» e relembrou o propósito essencial: «Desenvolvi o meu trabalho à volta de um domínio essencial na UE, em relação à presença da Europa no mundo, onde podia ser útil com os meus conhecimentos.»

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Portas recordou que foi «o único eurodeputado que esteve nos bombardeamentos em Beirute, no Líbano», foi «um dos sete eurodeputados que furou a Faixa de Gaza» e foi «observador eleitoral em vários desses países». «Também estive sempre com os emigrantes portugueses», acrescentou.

O cabeça-de-lista do BE falava durante uma arruada em Setúbal, onde, juntamente com Francisco Louçã e Marisa Matias, tentou bater ao maior número de portas possível, sem, no entanto, encontrar a receptividade pretendida, ao contrário da tarde de terça-feira em Matosinhos.

«O Norte é sempre mais entusiasta, tem a ver com as características das pessoas, com reacções mais à flor da pele», justificou Miguel Portas, que amanhã regressará precisamente a Matosinhos. Ainda esta quarta-feira, há comício em Almada às 22h00.

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