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«ASAE devia perseguir menos a cabidela e verificar produtos orientais»

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Comitiva do CDS passou a tarde com empresários da região de Leiria

O líder do CDS, Paulo Portas, criticou esta terça-feira em Leiria o trabalho da ASAE, afirmando que «devia dedicar-se menos os restaurantes e os cafés e prejudicar menos a gastronomia portuguesa e fiscalizar mais os produtos que entram em Portugal e na União Europeia sem cumprir as normas portuguesas e europeias a que os nossos empresários estão obrigados».

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«Deviam dedicar-se menos a perseguir o arroz de cabidela e dedicar-se mais a verificar produtos orientais que entram na economia portuguesa sem cumprir requisitos de higiene, ambiente, saúde, para não dizer outros que são exigidos aos nossos empresários e que concorrem com os nossos produtos», disse ainda, num almoço com cerca de 200 pequenos e médios empresários da região de Leiria.

Portas recusa campanha de incidentes

Portas começou o discurso por dizer que não quer falar sobre os incidentes «nas listas eleitorais, incidentes com Espanha, com a madeira, com escutas, com asfixias». «Essa é a campanha do PS que não quer que se fale do desemprego, das injustiças, das falências», disse ainda. «Lamento que alguns façam essa campanha e outros a aceitem», afirmou, numa clara referência também ao PSD.

Afirmando que «as PME são o nervo da economia do país», Paulo Portas enumerou as propostas do CDS para a economia e criticou os grandes investimentos que o PS quer fazer: «TGV, aeroporto e terceira travessia». «Só ajudam um certo tipo de empresas e só criam um certo tipo de emprego», afirmou.

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Portas voltou a alertar para os perigos do crescimento do BE e do PCP, afirmando que «nacionalizar a economia toda». «Quando a esquerda radical diz que a economia de mercado é o BPN eu respondo que o BPN é um crime e que a economia são as PME que dão dois milhões postos trabalho», frisou.

«A luta de classes destrói a economia e o emprego»

A comitiva do CDS seguiu depois para Alcobaça, para uma visita à fábrica de porcelanas SPAL, que Portas aponta como um exemplo porque «consegue motivar os trabalhadores, vencer no mercado externo, aguentar a concorrência interna, tem uma grande capacidade criativa e dá trabalho a muita gente», além de ter um salário «acima da média nacional».

«É com o compromisso entre quem gere e quem trabalha que a economia avança, não é com luta de classes. A luta de classes destrói a economia e o emprego», afirmou.

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