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Portas ataca à esquerda e à direita

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Líder do CDS lança repto a Sócrates e Ferreira Leite e frisa diferenças entre CDS e a «esquerda radical»

Foi longo o segundo dia de campanha oficial do CDS. Às 9 horas já Paulo Portas andava pela feira de Ponte de Lima e já passava da meia-noite quando terminou o discurso do jantar-comício em Viana do Castelo.

Durante o dia, a Agricultura dominou o tema e as críticas foram quase todas dirigidas ao ministro Jaime Silva. Mas à noite, Portas abriu o leque de críticas, não poupando nenhum adversário, nem mesmo o PSD, mostrando que a estratégia, para já, é conseguir o mais número de votos sozinho.

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Aproveitando a efeméride ¿ assinalam-se esta terça-feira dois anos da aprovação do código penal ¿ Portas desafiou Sócrates e Ferreira Leite a dizerem se «aceitam ou não rever as leis penais e introduzir julgamentos rápidos para quem for apanhado em flagrante e a dificultar a concessão da liberdade condicional a quem comete crimes graves». «E não respondam com conversa mole», pediu Portas.

«Quem votou as leis penais foram o PS e o PSD e toda a gente hoje reconhece que foi um erro», defendeu ainda.

Mas o líder do CDS não esqueceu o seu objectivo de ficar à frente de PCP e BE nestas eleições, nem quis deixar de falar para o eleitorado que, «desiludido com o centrão», procura uma alternativa. «Julgam que alguma vez a polícia vai ter autoridade com a extrema-esquerda? Eles até queriam que os agentes andassem na rua sem armas», disse. «Acham que a economia vai ter confiança?», questionou ainda.

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Na questão do emprego e na economia, Portas volta a frisar as diferenças entre o CDS e os partidos à esquerda do PS. «Não é com luta de classes que se criam empregos. Para criar emprego, o CDS é muito melhor do que qualquer partido da esquerda radical», disse. «Quem cria emprego são as empresas e apoiá-las é ajudar os trabalhadores», adiantou.

O líder do CDS disse ainda que «é essencial, logo após as eleições, rever o subsídio de desemprego de maneira a torná-lo mais acessível aos jovens, aos casais em que ambos estão desempregados e aos trabalhadores mais velhos». E defendeu o fim dos impostos sobre horas extraordinárias. «Quem trabalha mais, merece ganhar mais e o Estado não pode ir buscar impostos do trabalho extra», disse, apontando o exemplo do que já é feito em França.

Tempo de reencontros

Depois de esta segunda-feira ter feito campanha com Daniel Campelo, o autarca eleito pelo CDS que durante algum tempo foi persona non grata junto do líder do partido. Na terça-feira, Paulo Portas fará campanha no Porto, acompanhado pelo cabeça-de-lista Ribeiro e Castro, com quem também tem tido uma relação complicada.

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