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PSD admite PS na Caixa se Constâncio sair

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PSD quer alguém com «competência técnica na área bancária e financeira»

O PSD insistiu hoje para que o Governo não escolha alguém da sua cor política para presidente da CGD, mas admitiu que o escolhido seja do PS se Vítor Constâncio sair do Banco de Portugal.

Em conferência de imprensa, na sede do partido, o vice-presidente do PSD Rui Gomes da Silva declarou que «se o Governo quiser tirar o dr. Vítor Constâncio e meter outra pessoa a governador do Banco de Portugal, aí estará porventura livre de nomear uma pessoa do PS para a CGD».

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O dirigente social-democrata traçava o perfil desejado pelo PSD para a presidência da Caixa Geral de Depósitos (CGD): Alguém com «competência técnica na área bancária e financeira», com «capacidade reconhecida para dirigir um banco dessa dimensão» e «que seja uma pessoa consensual dentro da CGD».

«Depois há um critério político: O presidente da CGD não deve ser do partido do governador do Banco de Portugal quando o governador do Banco de Portugal é também do mesmo partido do Governo», acrescentou.

Segundo Rui Gomes da Silva, se Vítor Constâncio se mantém ou não e, consequentemente, se entra ou não alguém próximo do PS para a CGD «é uma opção do Governo». «Nessa não interferimos, como não admitimos que o PS interfira nas posições do PSD», afirmou.

«Meter cunhas»

Na conferência de imprensa, Rui Gomes da Silva respondeu à acusação de que Luís Filipe Menezes tenta «meter cunhas» para a escolha de um social-democrata para a CGD, feita hoje pelo ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira.

«A frase do senhor ministro da Presidência é «meter cunhas em público». A única forma transparente que nós conhecemos é falar em público, defender ideias em público, anunciar o nosso pensamento, a definição de uma estratégia política em público. O senhor ministro diz que o líder do PSD mete cunhas em público, não, o líder do PSD defende posições de princípio em público», reagiu Gomes da Silva.

«Porventura o senhor ministro estará mais habituado a meter cunhas em privado, não sei», sugeriu. Segundo Rui Gomes da Silva «porventura o senhor ministro estará mais habituado a movimentar-se e a meter cunhas em privado, domina e prefere os corredores do poder em detrimento do confronto transparente no palco democrático».

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