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PSD diz que seria imoral Pinho à frente do BCP

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O PSD afirmou esta quarta-feira que a possibilidade de o ministro da Economia, Manuel Pinho, ser escolhido para suceder a Santos Ferreira na presidência da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e considerou que isso seria «imoral», noticia a Lusa.

As declarações foram feitas pelo vice-presidente do PSD Rui Gomes da Silva, em conferência de imprensa, na sede do partido.

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Sem dizer o nome de Manuel Pinho, o dirigente social-democrata falou do «ministro relacionado com a área económica do actual Governo» e acrescentou que a sua ida para a CGD «não seria ilegal, mas seria imoral». «Não queremos acreditar nessa solução», acrescentou.

Por outro lado, questionado sobre a hipótese de o escolhido ser o ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva Eduardo Catroga, Rui Gomes da Silva respondeu que seria «um bom passo».

PSD quer ouvir Vítor Constâncio e Teixeira dos Santos no Parlamento

O PSD anunciou que vai pedir com urgência audições parlamentares do governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, e do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, sobre as operações do BCP analisadas em 2004.

O vice-presidente do PSD Rui Gomes da Silva referiu que as operações de crédito do BCP agora consideradas «à margem das leis» ocorreram em 2004. Para o PSD poderá ter havido na altura «total incompetência de quem fez a análise desses mesmos factos» ou estes poderão ter sido omitidos, «o que é grave».

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Em 2004 Vítor Constâncio já era governador do Banco de Portugal e Teixeira dos Santos era presidente da Comissão do Mercado de Valores Imobiliários (CMVM), assinalou Rui Gomes da Silva.

O PSD vai questioná-los «sobre a evidente passividade destas duas instituições na averiguação dos factos de 2004» e quer um «cabal esclarecimento das respectivas responsabilidades nos factos alegadamente ilícitos praticados pela administração do BCP, designadamente em 2004, e que terão sido do seu conhecimento», acrescentou.

«Tanto no Banco de Portugal como na CMVM existiram factos, inquéritos, processos que depois foram arquivados. Terá que ter havido alguma razão para esse arquivamento: Ou sabiam dos factos e isso é grave ou não sabiam e então houve má leitura e total incompetência de quem fez a análise desses mesmos factos», advogou Rui Gomes da Silva.

O dirigente social-democrata salientou que foi com base nas alegadas «operações de crédito à margem das leis» realizadas em 2004 «há poucos dias o governador do Banco de Portugal informou os actuais membros do conselho de administração do BCP de que não reuniam condições de elegibilidade para se manterem à frente dessa instituição».

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