Bernardo Bairrão desmentiu esta segunda-feira José Eduardo Moniz, que tinha contado, na comissão de Ética, que o administrador da TVI lhe tinha revelado «confidencialmente» que António Vitorino estava envolvido na tentativa de compra da TVI por parte da PT.
«Soube a primeira e única vez da intervenção de Vitorino na presença de José Eduardo Moniz, portanto nunca lhe poderia ter contado porque ele também estava presente», afirmou na comissão de inquérito, acrescentando que isto se passou «num almoço em Maio».
PUB
O administrador-delegado da TVI revelou que «uma pessoa» lhe contou o que já «alguém» lhe tinha contado: que o socialista «encontrou alguém da Prisa e disse que não gostava do Jornal de Sexta».
No entanto, Bairrão recusou-se a especificar os nomes das pessoas envolvidas.
«Nunca mais ouvi falar disso. E não foi pelo comentário de António Vitorino que o jornal acabou», reforçou, garantindo que não sabe quando é que o socialista terá tido esse encontro com «alguém» da Prisa.
Bernardo Bairrão também desmentiu as declarações de Manuela Moura Guedes, que disse na comissão de Ética que, quando Bairrão lhe comunicou a suspensão do Jornal Nacional de Sexta, e depois de lhe perguntar se essa era uma ordem de Sócrates, o administrador terá respondido: «Não, desta vez é o Vitorino.»
«Isso não é verdade. E existia uma terceira pessoa na sala que também já me confirmou que não se lembra da história» relatada por Manuela Moura Guedes, concluiu.
PUB