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Não podemos «ficar a bater com a cabeça na parede»

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Francisco Pinto Balsemão não percebe «por que se está a criar um enorme problema com a hipótese de realização de eleições»

O fundador do PSD Francisco Pinto Balsemão afirmou esta terça-feira não ver «por que se está a criar um enorme problema com a hipótese de realização de eleições», considerando que é preciso «melhor legitimação de quem governa».

O presidente da Impresa, grupo que detém a SIC, o jornal Expresso e a revista Visão, defendeu que é preciso «clarificação e de melhor legitimação de quem governa», acrescentando que «só assim será possível criar, num país desanimado, um novo ânimo, através da procura de consensos alargados e a médio prazo, projectá-lo para horizontes que ultrapassem o círculo vicioso dívida/défice».

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Pinto Balsemão defendeu que não se pode «ficar paralisado, a bater com a cabeça na parede».

Em reacção à actual crise política na sequência da apresentação do novo Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) por parte do Governo, entregue na segunda-feira na Assembleia da República, Francisco Pinto Balsemão desdramatiza a hipótese de realização de eleições.

«Não vejo por que se está a criar um enorme problema com a hipótese de realização de eleições. Estamos em democracia e as eleições são um processo normal num regime democrático», declarou.

O PSD vai apresentar um projecto de resolução no Parlamento contra o Programa de Estabilidade e Crescimento proposto pelo Governo, disseram à agência Lusa fontes sociais-democratas.

O projecto do PSD junta-se aos projectos de resolução já apresentados pelo PCP e pelo BE, que têm alíneas de rejeição do PEC e outras que descrevem a alternativa política que defendem.

Por sua vez, o CDS-PP fez depender a apresentação de um projecto de resolução contra a proposta do Governo da não apresentação de um projecto do PS de apoio ao PEC.

Estes projectos de resolução vão ser votados na quarta-feira, no final de um debate sobre o PEC.

O Governo acenou com a sua demissão no caso de o Parlamento aprovar um voto contra o PEC.

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