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O PS considera que o crescimento da economia portuguesa estimado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) é metade do valor previsto pelo Governo e que pelo 15.º trimestre a população ativa está a diminuir. A posição dos socialistas foi transmitida em conferência de imprensa por Mário Centeno, candidato independente a deputado pelo PS e coordenador do cenário macroeconómico socialista. Centeno aproveitou ainda para deixar uma farpa a Passos Coelho, sublinhando que o primeiro-ministro quer contar a história de "Pedro e o lobo", mas "todos sabem o que valem os anúncios de Pedro".
"O INE confirmou hoje que no segundo trimestre de 2015 o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,5%. Os portugueses, empresários e trabalhadores, estão de parabéns, mas este valor é metade do previsto pelo Governo e acontece após um período de enorme sofrimento para a economia."
"Entrámos no 15.º trimestre em que a população ativa cai, uma redução de 0,5% em termos homólogos", sustentou o coordenador do cenário macroeconómico socialista.
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"Estes números refletem o falhanço da coligação de direita [PSD/CDS] na transformação estrutural da economia portuguesa. Uma política sem rumo e que não conseguiu trazer de volta o investimento e a confiança ao país."
"Os processos emigratórios em curso em algumas economias, caso da portuguesa, levam a um encolhimento do mercado de trabalho, que se traduz numa redução da população ativa (pessoas com emprego e dispostas a trabalhar). Esse número não deixou de cair desde o primeiro trimestre de 2012, num total de 45 meses em queda."
"Se a estes juntarmos os mais de 160 mil estagiários e os 20% que recebem o salário mínimo ficamos com uma ideia muito clara do legado destes quatro anos de Governo: Desigualdade, desemprego e emigração."
"Todos sabemos o que valem os anúncios de Pedro""Na Grécia a taxa homóloga é semelhante à portuguesa e o crescimento em cadeia é o dobro."
O INE confirmou esta segunda-feira que o Produto Interno Bruto registou, em termos homólogos, um aumento de 1,5% em volume no segundo trimestre de 2015. Já em relação ao desemprego, a taxa recuou em julho para 12,1%. Um valor que é inferior em 0,2 pontos percentuais à estimativa definitiva obtida para junho de 2015. Só em outubro de 2010 a taxa foi tão baixa, de 12%.
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