O extremar de posições nas negociações para a aprovação do Orçamento do Estado de 2011 é cada vez mais evidente. Sem consenso entre Governo e PSD, continuam a surgir declarações de dirigentes políticos que apontam no sentido da ruptura total. José Lello, secretário nacional do Partidos Socialista, é um deles.
Em declarações ao «Diário Económico», analisa os últimos acontecimentos e assegura que José Sócrates pode mesmo bater com a porta se a proposta de Orçamento não for viabilizada.
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«O primeiro-ministro não tem duas palavras. Não havendo orçamento não há governo», frisou, deixando a solução para o futuro: «O Presidente da República que depois for eleito, resolve».
De resto, considera que as propostas d PSD «são irrealistas» e desvaloriza a sondagem que dá 42% aos sociais-democratas e 25% ao PS: «Já tivemos sondagens dessas que depois foram desvirtuadas por outras».
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