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OE2011: CDS-PP reitera vota contra

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Paulo Portas considera que o Orçamento do Estado para 2011 é «o PEC III» no qual o partido não acredita

O Conselho Nacional do CDS-PP ratificou esta quarta-feira por larga maioria a proposta da direcção política para votar contra o Orçamento do Estado para 2011.

Do total de votantes, 102 concordaram com a decisão de votar contra a proposta orçamental, 9 defenderam o sim e 4 propuseram a abstenção, anunciou o partido.

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O líder do CDS-PP anunciou sábado passado que a bancada democrata-cristã votaria contra, decisão que quis submeter à ratificação no Conselho Nacional.

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, considerou que o Orçamento do Estado para 2011 é «o PEC III» no qual o partido não acredita, justificando o voto contra dos democratas-cristãos.

«Quando há tanta confusão, o CDS aprecia a coerência, quando há tanto ruído, o CDS aprecia a serenidade. Votamos contra o PEC I, o PEC II, o Orçamento do Estado é o PEC [Programa de Estabilidade e Crescimento] III. Não acreditamos nesta política e portanto votamos contra», afirmou Portas, numa curta declaração no final da reunião do Conselho Nacional.

O deputado Telmo Correia considerou esta quarta-feira que existe «uma discrepância» entre a «vozearia» e a realidade, referindo-se ao fim das negociações entre o Governo e o PSD sobre a proposta orçamental e reiterou o voto contra do CDS-PP, escreve a Lusa.

«O CDS mantém uma posição de coerência, de convicção e vai ratificar aqui hoje, assim o espero, o seu voto contra, por princípio e por convicção porque este Orçamento do Estado é mau para o país e colocará a economia portuguesa numa situação de recessão e de maior dificuldade», afirmou anteriormente.

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Telmo Correia falava aos jornalistas em nome do CDS-PP, pouco depois do início do Conselho Nacional democrata cristão, que vai ratificar o voto contra do CDS-PP ao Orçamento do Estado e discutir o apoio à recandidatura presidencial de Cavaco Silva.

Questionado pelos jornalistas sobre o fim das negociações entre o Governo e o PSD e sobre a posição assumida esta quarta-feira pelo secretário geral do PSD ¿ que adiou para a véspera da votação uma decisão final ¿ Telmo Correia disse registar que «parece haver uma discrepância entre a vozearia e a substância das coisas».

«Vou registando que entre atitudes de crítica, atitudes de concordância, os dois partidos que viabilizaram o PEC I e o PEC II vão conversando e às vezes zangam-se e às vezes não se zangam e às vezes tomam uma atitude de "agarrem-me senão eu mato-o" mas depois não é bem assim», afirmou.

O deputado assinalou que «mesmo hoje ao final do dia o principal negociador do PSD dizia que, na sua opinião, e por princípio todos os orçamentos deviam ser viabilizados».

«Talvez haja uma certa discrepância entre a substância e a realidade dessas negociações das quais não fazemos parte nem queremos ser e a realidade do que se está a passa», reiterou.

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