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«PSD não se vai intimidar com a sua famosa má disposição»

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Líder parlamentar social-democrata, Miguel Macedo, deixou recado a José Sócrates

O líder parlamentar social-democrata, Miguel Macedo, avisou, em Tondela, Viseu, o secretário-geral do PS, José Sócrates, que o PSD «não se vai deixar intimidar com a sua famosa má disposição» na campanha eleitoral que se avizinha, escreve a Lusa.

Num encontro com militantes do PSD, organizado pela concelhia de Tondela, na sexta-feira à noite, Miguel Macedo concentrou as suas intervenções, incluindo no diálogo com a plateia, na preparação dos militantes para a «luta terrível» que vai ser a campanha eleitoral.

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«Por muito zangado que fique o primeiro-ministro, por muito que franza o sobrolho, pensando que nos mete medo, não mete medo nenhum, vai ter que ouvir, o que quer e o que não quer ouvir. E tudo o que dissermos ao primeiro-ministro, é pouco para o que ele fez ao país», disse num continuado tom de desafio a José Sócrates.

O primeiro-ministro foi o alvo de todas as atenções. O líder da bancada parlamentar social-democrata afirmou que se deve «dizer a verdade aos portugueses» com «o mínimo de preocupação pela forma como se diz a verdade».

«Temos o caminho das pedras para percorrer como povo, vamos fazê-lo com a grandeza do povo que somos, mas não vamos esquecer quem nos conduziu a esta situação. É preciso falar verdade para vencer o desafio que temos pela frente», afirmou.

E, sempre no mesmo tom de alerta para o período eleitoral que se aproxima, apontou o caminho: «Vamos ter uma luta terrível pela frente, vamos ganhar, mas vamos passar muito¿».

E garantiu que o PSD não vai para a campanha «encolhido» porque ¿se há alguém que tem de ir para a campanha com olhos no chão, são aqueles que conduziram o país à situação em que está», disse.

«Se o primeiro-ministro pensa que intimida o PSD com a sua famosa má disposição, está enganado. E quero dizer-lhe que no PSD também há quem tenha muito má disposição, a começar por mim, e que já não temos paciência para aturar estas cenas que faz permanentemente ao país», advertiu.

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