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«A maior marosca orçamental» de 2008

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BE critica estratégia do Governo para Estradas de Portugal

O líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, considerou hoje que a estratégia do Governo para as Estradas de Portugal (EP) constitui «a maior marosca da política orçamental» para 2008 e que afectará o país durante um século, noticia a Lusa

«O Orçamento de Estado que vai ser votado e aprovado quinta-feira prevê a retirada de 600 milhões de euros aos impostos do Estado que vão ser entregues a uma empresa de capitais parcialmente privados que ainda não existe», criticou Louçã, em conferência de imprensa na sede do BE, em Lisboa.

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Em resolução já aprovada pelo Conselho de Ministros, o Governo prevê transformar a empresa pública Estradas de Portugal numa sociedade anónima, com capitais 50 por cento privados, e entregar-lhe a concessão das estradas nacionais até 31 de Dezembro de 2099, financiada por uma parte do Imposto Sobre os Combustíveis.

«O Governo, que tem mandato até 2009, está a entregar a uma empresa metade pública metade privada o monopólio de um século de poder sobre as estradas», acusou.

Louça alerta para possibilidade de novas portagens

Apesar do Governo ainda não ter divulgado o contrato de concessão previsto para a futura empresa Estradas de Portugal, Francisco Louçã alertou que poderão vir a ser cobradas portagens nos Itinerários Principais e Complementares.

«O Governo vai alterar por completo a regras dos pagamentos das estradas e está a fazê-lo de forma manhosa», criticou.

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