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CDS diz que Governo deve «justificação» sobre blindados

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Ministro disse que denunciará contrato se viaturas não chegarem esta segunda-feira

O CDS considera que o Governo deve «uma justificação às forças de segurança e uma explicação aos contribuintes» em relação ao contrato de aquisição de quatro dos seis blindados da PSP.

Em declarações à Lusa, o eurodeputado Nuno Magalhães, eleito pelo CDS, afirma que o Governo deve uma justificação às forças de segurança, que «não serão reequipadas como deviam e podiam ser», e uma explicação aos contribuintes, porque, «numa altura em que se pede máximo esforço a todos os portugueses, o Governo, por pura incompetência, faz com que o Estado português possa estar em processo de tribunal com empresas internacionais naquilo que deve ser consensual, que é o reequipamento das forças de segurança».

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Para Nuno Magalhães, «este processo tem um responsável e duas vítimas: o responsável, que é o Governo pela forma trapalhona como conduziu o processo, e as vítimas, [que são] as forças de segurança, porque não têm os materiais que o próprio Governo assumiu como sendo fundamentais para o exercício das suas tarefas, e os cidadãos, porque não têm a garantia de re-equipamento das forças de segurança que lhes permitia melhores e mais condições de segurança».

O Governo Civil de Lisboa vai denunciar na terça-feira o contrato de aquisição de quatro dos seis blindados da PSP , caso as viaturas não cheguem esta segunda-feira a Portugal, segundo o Ministério da Administração Interna.

«Tal como foi anunciado, se durante o dia de hoje não houver entrega das viaturas blindadas, o contrato será denunciado na terça-feira pelo Governo Civil de Lisboa», disse o gabinete de imprensa do MAI, numa resposta enviada à agência Lusa.

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O ministro da Administração Interna disse, no dia 14 deste mês, no Parlamento, que, caso as restantes quatro viaturas blindadas não chegassem até ao prazo estipulado pelo contrato, não seriam aceites.

«Faltam chegar quatro blindados e, se não chegarem no prazo máximo [finais deste mês], claro que não os aceitaremos e, se chegarem dentro do prazo, accionaremos a cláusula que diz que há uma quantia que será abatida no preço», disse Rui Pereira aos deputados.

O contrato entre o Governo Civil de Lisboa e a Milícias-Bens de Segurança e Tecnologias Militares, no valor de 1,2 milhões de euros, foi assinado no dia 15 de Novembro e estipula um prazo de 10 dias para a entrega das viaturas.

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