Paulo Portas dirigiu esta quarta-feira uma palavra de apreço a quem não faz greve por estar desempregado, ter baixos rendimentos ou «lutar para manter a sua empresa aberta», considerando que cabe ao Governo retirar conclusões sobre o nível de adesão, avança a agência Lusa.
«Queria dar uma palavra àqueles que não podem fazer greve porque estão desempregados, porque um dia de salário faz diferença nos seus rendimentos ou porque têm de lutar todos os dias para manter as suas empresas abertas, dito isto, que outros líderes partidários não diriam, eu fui o primeiro a dizer que havia muita insatisfação no país, o que levou muita gente a fazer esta greve», afirmou o líder do CDS-PP.
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Questionado sobre os níveis de adesão à greve, o presidente democrata-cristão recusou «entrar em polémicas de números» e que a mensagem dada pelos trabalhadores com este protesto «tem que ser retirada por quem está a levar a cabo esta política».
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