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«Câmara de Lisboa cometeu erro histórico»

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Helena Roseta criticou a nomeação de José Miguel Júdice para a sociedade de reabilitação da Baixa-Chiado

A vereadora dos Cidadãos por Lisboa Helena Roseta afirmou esta quarta-feira que a Câmara de Lisboa cometeu um «erro histórico» ao não vetar a nomeação de José Miguel Júdice para presidir à sociedade de reabilitação da Baixa-Chiado, noticia a agência Lusa

Em conferência de imprensa, Helena Roseta afirmou que o facto de a Câmara não se pronunciar é um «escândalo» e «viabiliza a indigitação» do advogado, que tem «óbvias conotações com interesses económicos em Lisboa».

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«Não vai ser benéfico para a cidade», afirmou a vereadora, acrescentando que Júdice «terá que fazer declaração de interesses»: «há conflito de interesses entre gerir interesses públicos e ao mesmo tempo ser advogado e representar interesses privados», argumentou.

Júdice, que tinha condicionado aceitar a indigitação para presidente do conselho de administração da sociedade de gestão das obras de requalificação da Baixa-Chiado à aceitação da Câmara de Lisboa, beneficia assim, segundo Roseta, do «arranjinho» da maioria, que concordou em não votar sobre o modelo de gestão da sociedade e do seu conselho de administração.

«Houve oposição à nomeação»

«Mas houve oposição à nomeação, dos Cidadãos por Lisboa e do vereador Sá Fernandes, do Bloco de Esquerda e a abstenção do presidente [António Costa]», afirmou Roseta.

Para Sá Fernandes, depois das condições que pôs para aceitar a indigitação, nomeadamente a aprovação da Câmara, Júdice não devia aceitar: «se fosse eu, não aceitava», afirmou o vereador coligado com a maioria PS.

«Criou-se a percepção de que se a indigitação fosse a votos, seria chumbada. Ficou claro que a vontade de Júdice era que a Câmara se pronunciasse, mas viu-se que a maioria dos vereadores não estava com vontade de o fazer.»

«Apesar de [a sociedade a criar] ser só executora de projectos, não conheço no currículo [de Júdice] a capacidade de gerir sociedades que constroem coisas», disse.

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