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O PSD enviou esta segunda-feira uma carta ao PS com 29 perguntas sobre o cenário macroeconómico dos socialistas, nomeadamente sobre o sistema de pensões ou o custo orçamental das medidas, insistindo numa análise por organismos independentes.
“Qual é exatamente a proposta de reavaliação do setor de sustentabilidade nas pensões?”
“Que grupos de beneficiários deverão ver alteradas as suas condições de formação de pensão? Aplica-se apenas a futuros pensionistas ou aos atuais”, interroga o porta-voz do PSD, Marco António Costa, numa carta enviada ao secretário-geral do PS, António Costa.
“Importa que o exercício técnico subjacente ao documento apresentado pelo Partido Socialista seja auditável”, defende o vice-presidente Coordenador da Comissão Política Nacional do PSD.
Ainda sobre o tema da sustentabilidade dos sistema de pensões, debate para o qual o Governo tem chamado o PS, Marco António Costa questiona sobre se está “subjacente um plafonamento das pensões”, quando os socialistas propõem financiar a redução da Taxa Social Única (TSU) paga pelos trabalhadores com um corte entre 1,25% e 2,6% nas pensões que serão pagas a partir de 2017.
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O vice-presidente Coordenador da Comissão Política Nacional do PSD questiona ainda sobre os impactos orçamentais das diferentes medidas, nomeadamente sobre a perda da receita de uma eliminação da sobretaxa de IRS e dos cortes salariais em 2016 e 2017, do descongelamento das carreiras em 2018 e de medidas na área da proteção social e da educação.
“Como se compatibiliza a aceleração das remunerações com a redução dos custos unitários do trabalho ao longo do período das projeções?”, é ainda uma das várias questões colocadas pelo PSD na área do trabalho.
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