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Eurogrupo decidiu "dar mais umas horas" à Grécia e aos credores

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Segundo Maria Luís Albuquerque, Portugal não se posicionou “de lado nenhum” nas negociações

Maria Luís Albuquerque sustentou que “a avaliação deve ser feita primeiro pelas instituições”, designadamente Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional, “porque eles é que têm condições para saber se [as propostas] cumprem ou não o mandato que foi atribuído às instituições a 20 de fevereiro passado, quando se decidiu a extensão do programa”, pelo que, “até que as instituições façam a avaliação, nenhum dos ministros se pronunciará num sentido ou noutro, porque não é razoável e não é produtivo fazê-lo". Sobre o possível desfecho das negociações, escusou-se a entrar "em especulações”, insistindo que, “até que as discussões sejam concluídas entre as autoridades gregas e as instituições e até que sejam apresentadas as conclusões destas discussões, não é útil especular sobre o que é que vai resultar”. Sobre o estado de espírito com que partirá para a reunião do Eurogrupo de quinta-feira, a terceira no espaço de quatro dias, sorriu e disse que espera ter “uma boa noite de sono pela frente, porque amanhã só começa às 13:00 (12:00 de Lisboa)”.

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A ministra das Finanças explicou que o Eurogrupo entendeu suspender a reunião desta quarta-feira e retomá-la na quinta-feira, para “dar mais umas horas” ao Governo grego e às instituições para concluírem as discussões em curso.  

“As discussões entre as instituições e as autoridades gregas ainda estão em curso e não estavam ainda suficientemente avançadas para que pudéssemos ter hoje uma discussão e, como tal, entendeu-se que era mais produtivo interromper a reunião, dar mais umas horas para estas conversações continuarem e amanhã às 13:00 (12:00 de Lisboa) retomamos os trabalhos, para analisarmos as conclusões que essa discussão entretanto venha a produzir."

Questionada sobre o posicionamento do Governo português relativamente às propostas gregas, alegadamente recebidas com mais recetividade por umas instituições europeias do que por outras, como o FMI, a ministra assegurou que Portugal não se posicionou “de lado nenhum”, até porque o que lhe foi transmitido é que "não há divergência" entre as instituições.  

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“Aquilo que que nos foi dito, é que as três instituições estão a trabalhar em conjunto para apresentarem uma posição conjunta”.

“Aguardamos serenamente pela reunião de amanhã e por aquilo que nos possa ser apresentado e depois decidiremos”.

“Vamos focar-nos nas coisas positivas e deixar as instituições trabalhar”.

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