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Portugal quer «presença forte» da ONU em Timor

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De outra forma será difícil o país recuperar da crise em que caiu, explicou o ministro Luís Amado

O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, considerou esta sexta-feira «fundamental» que as Nações Unidas mantenham «uma presença forte» em Timor-Leste devido à «frágil» situação que o país atravessa.

Luís Amado, que se encontra em Angola no segundo dia de uma visita oficial, adiantou que «sem a presença forte da comunidade internacional», através das Nações Unidas, Portugal vê ainda com «alguma dificuldade» a possibilidade de o país recuperar da situação de crise em que caiu.

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O responsável pela diplomacia portuguesa referia-se aos «acontecimentos sucessivos que foram marcando a vida de Timor-Leste depois da independência». Segundo o ministro, a actual situação do país, «ainda muito frágil», com as instituições democráticas «muito débeis», justifica a «presença forte» da ONU em Timor-Leste.

O Conselho de Segurança da ONU debateu quinta-feira, em Nova Iorque, a situação em Díli, à luz da renovação do mandato da Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT), que termina no final do mês.

Na reunião, o embaixador de Timor-Leste na ONU, Nelson Santos, reafirmou a necessidade de manter os «capacetes azuis» no país de forma a consolidar a paz e a segurança, face aos recentes atentados contra o presidente e primeiro-ministro e ao «ambiente frágil e inconstante».

Nelson Santos reconheceu, perante o Conselho de Segurança, a «inestimável contribuição das Nações Unidas e a necessidade da presença contínua e constante no país».

Recorde-se que as Nações Unidas têm em Timor-Leste 33 observadores e cerca de 1.500 polícias internacionais e 1.200 civis. A GNR integra a Polícia das Nações Unidas (UNPol) em Timor-Leste.

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