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Rui Pereira nega «despesismo»

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Ministro da Administração Interna diz que equipamento a adquirir para garantir a segurança da Cimeira da NATO terá uma «utilidade permanente» para a PSP

O ministro da Administração Interna esclareceu esta quinta-feira que o equipamento a adquirir para garantir a segurança da Cimeira da NATO em Lisboa terá uma «utilidade permanente» para a PSP no combate à criminalidade grave e violenta, escreve a Lusa.

Falando na Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias sobre a compra deste material, a pedido do PCP, Rui Pereira classificou de «mirífica» a ideia de que o Governo estava a ser «despesista» nesta matéria e refutou o argumento de «insensibilidade social» usado pelo deputado António Filipe (PCP), que criticou a compra, no valor de cinco milhões de euros, numa altura de crise económica e orçamental.

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Rui Pereira explicou que inicialmente a verba calculada para a segurança da Cimeira da NATO rondava os 20 milhões de euros, mas que o Governo conseguiu reduzir para cinco milhões, sendo que 1 219 680 euros serão utilizados na compra de seis viaturas com protecção balística para a PSP.

«Os polícias também têm o direito a andarem protegidos contra as balas que são disparadas», enfatizou o ministro, acrescentando que costuma ir a «funerais de polícias» e não se «envergonhar minimamente» desta aquisição para apetrechar a PSP.

Rui Pereira explicou que as viaturas a adquirir «não são blindados militares» e que «não são veículos com capacidade de fogo», mas de transporte e proteção de polícias, que servirão não somente para a Cimeira da NATO, mas futuramente para a prevenção e o combate desta contra a criminalidade mais grave e violenta.

O ministro referiu que os cinco milhões de euros previstos transitaram de um saldo nas contas de 2009 do Governo Civil de Lisboa, pelo que é «fantasmagórico» dizer que as verbas resultam de um «saco azul».

Sem querer ser alarmista, Rui Pereira disse ainda que numa cimeira como a da NATO o risco de atentado terrorista «aumenta e agrava-se», pelo que, a par da utilidade futura para a PSP no combate ao crime, não há «nada de supérfluo ou desnecessário» nesta opção.

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