«Pode-se depreender que o CDS não foi tido nem achado em relação ao OE2013», é a opinião de Constança Cunha e Sá, no seu comentário na TVI24, após as declarações de Paulo Portas esta sexta-feira.
«Há uma diferença de fundo em relação ao Orçamento do Estado para 2013 (OE2013), o mesmo é dizer em relação às políticas», diz Constança Cunha e Sá.
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A comentadora concretiza: o CDS «conseguiu ir à TSU depois dela ter sido anunciada, foi à cláusula de salvaguarda do IMI depois de ter sido anunciada e em relação à carga fiscal não foi tido nem achado».
Paulo Portas deixou claro que «numa situação normal» não aprovaria o OE2013.
Constança Cunha e Sá deixa uma sugestão: «Depois da discussão final do OE2013 tem que haver uma clarificação grande em relação a este orçamento. Porque ninguém acredita neste orçamento, só Vítor Gaspar e Pedro Passos Coelho».
A comentadora conclui que «o que este episódio com o CDS mostra e que outros episódios, nomeadamente reuniões de 20 horas, mostram é que há uma absoluta e total falta de liderança no Governo».
«O primeiro-ministro não se impõe ao ministro das Finanças, não se impõe ao parceiro de coligação e nãos e impõe na Europa. Passos Coelho vai para estas cimeiras fazer figura de corpo presente».
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