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Um novo regime para os transportes aéreos com tarifas mais baixas, uma ligação marítima entre a Madeira e o continente e desbloquear o fundo de coesão nacional, num valor que ascende aos 43 milhões de euros, fazem parte do conjunto de medidas anunciadas por Miguel Albuquerque para a Região Autónoma da Madeira, após o encontro com o primeiro-ministro, Passos Coelho, durante a primeira visita do chefe do Governo ao arquipélago.
Em relação ao transporte aéreo, ficou acordado um novo regime semelhante ao que já se verifica nos Açores, mas adaptado à distância entre a Madeira e o continente. Assim, este novo regime estabelece uma tarifa máxima para as ligações que passa a ser de 83 euros para moradores e doentes e 65 euros para os estudantes.
Já relativamente ao transporte marítimo, os dois governos decidiram criar uma ligação por ferry entre o arquipélago e o continente. Uma comissão técnica vai estudar as melhores condições para o efeito, incluindo a melhor rota, e preparar um concurso internacional.
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O presidente regional da Madeira anunciou ainda que o fundo de coesão nacional será desbloqueado num valor que ascende aos 43 milhões de euros. Passos Coelho explicou, depois, que estas verbas destinam-se ao abatimento da dívida. O primeiro-ministro sublinhou que o acesso não terá "prejuízos para os objetivos nacionais".
extensão dos prazos de reembolso"Será possível à Madeira aceder a esse valor e amortizar a dívida sem prejuízo para os objetivos nacionais."
"Estamos disponíveis para reanalisar as condições."
Um novo hospital é um projeto que está no horizonte da Madeira, mas não a curto prazo, como frisou Albuquerque.
"É uma necessidade, mas temos de cosniderar o ptojeto com todas as condições e variáveis. Isto tem de ser um compromisso para a próxima legislatura."
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De qualquer modo, descartou algum problema com o anterior Governo regional, liderado por Alberto João Jardim. "Isso não significa, de modo nenhum, que existisse qualquer mau relacionamento entre o Governo da República e o Governo da Madeira", assinalou.
Passos Coelho disse, até, que recebeu "várias vezes" Alberto João Jardim na sua residência oficial em São Bento, Lisboa. "E promovi várias reuniões com a presença da senhora ministra das Finanças e do senhor ministro da Presidência, sempre que os assuntos a tratar no âmbito da avaliação económica do Programa de Assistência Económica e Financeira o justificavam", acentuou, considerando que sempre existiu um relacionamento "impecável" com os governos regionais.
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