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PSD acusa PS de ter comportamento «conservador e imobilista»

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Marco António Costa responde a declarações de Vitalino Canas

O vice-presidente do PSD Marco António Costa acusou este sábado o PS de ter um comportamento «conservador e imobilista» relativamente às evoluções e revisões constitucionais, noticia a Lusa.

«O PS é um partido conservador e imobilista e mantém essa traça de personalidade», disse à Lusa Marco António Costa.

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O vice-presidente do PSD reagia assim às declarações do dirigente socialista Vitalino Canas, que considerou hoje a proposta de Passos Coelho de reforço dos poderes do Presidente da República uma matéria «acessória», que demonstra um «pensamento vazio sobre a revisão constitucional» ou uma «agenda escondida».

«Não é surpreendente a declaração do PS, porque vem na linha daquilo que tem sido sempre o comportamento conservador e imobilista que o PS tem tido ao longo da história da nossa democracia relativamente às evoluções e revisões constitucionais», afirmou o vice-presidente do PSD.

Marco António Costa considera que a posição do dirigente socialista é «mais uma prova de que o PS hoje não é um partido reformista, nem um partido que esteja a contribuir para um debate de mudança em Portugal».

«O PS transformou-se num partido que comenta exclusivamente as propostas e as ideias do PSD, não tendo ele próprio nenhuma proposta em concreto para aquela que deverá ser a modernização do país em termos constitucionais e políticos», sustentou.

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O vice-presidente do PSD salientou o facto de o partido «nunca ter deixado de tratar as matérias importantes que neste momento afligem os portugueses, que são as questões sociais e económicas».

«Estamos numa legislatura em que a revisão constitucional deverá estar na agenda do dia e, portanto, o PSD está a trabalhar no sentido de apresentar uma proposta de revisão constitucional. Julgo que em democracia isso é salutar», concluiu.

O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, defendeu, em entrevista ao jornal «Público», que no âmbito de uma revisão constitucional o Presidente da República passe a poder demitir o Governo e que o Parlamento possa substituí-lo através de uma moção de censura construtiva.

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