Vital Moreira «agiu de má fé política» e «perdeu toda a credibilidade». A polémica do imposto europeu continua a aquecer a campanha às eleições europeias e esta quinta-feira o tema ganhou novo fôlego.
Vital Moreira acusou o PSD de ter votado favoravelmente um relatório que previa a criação de um imposto europeu. Mas esta noite, no Cadaval, Paulo Rangel veio «repor a verdade», acusando o número 1 da lista às europeias de «manipulação grosseira».
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«Nós aceitamos um combate político agressivo. Mas não aceitamos a má fé política de alguém que inventa exactamente o contrário daquilo que o relatório diz».
Para Paulo Rangel, depois deste episódio, Vital Moreira «perdeu toda a credibilidade». E vaticina triste futuro: «Ficará sozinho na estrada a defender o seu imposto europeu».
O «silêncio» faz de Sócrates «cúmplice»
No auditório do Cadaval, para uma plateia de autarcas, Rangel esclareceu que o PPE [Partido Popular Europeu, do qual o PSD faz parte] é contra o imposto europeu e que só aprovou o relatório Lamassoure, há dois anos, depois de terem a garantia de que o imposto não passava.
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«Não se engana assim os portugueses», frisou, apontando o dedo aos socialistas. «Se aqui alguém falta à verdade é o PS e o candidato Vital Moreira». E o «silêncio» de Sócrates torna-o «cúmplice», «por não vir desmentir e negar as ideias» do candidato.
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Imposto europeu: Vital exige que oposição divulgue posição
O cabeça-de-lista do PS citou uma resolução aprovada em 2007, que descrevia como «vital examinar a possibilidade de criar um novo sistema de recursos próprios da União, num imposto já cobrado nos Estados-membros, no sentido de que este imposto seja total ou parcialmente canalizado para o orçamento da União».
«Esta resolução, com base no relatório Lamassoure, foi aprovada por deputados do PSD nacional e deputados do Partido Socialista português», apontou Vital Moreira, especificando depois: «Nenhum dos deputados do PPE nacionais votou contra e votaram a favor os deputados Carlos Coelho, Assunção Esteves, Duarte Freitas, Deus Pinheiro, Silva Peneda, etc. Não preciso dizer mais nomes».
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