Já fez LIKE no TVI Notícias?

PSD só tem «dois caminhos», afirma Passos Coelho

Relacionados

Candidato diz que escolha dos militantes é apenas entre ele e Ferreira Leite

O candidato à presidência do PSD Pedro Passos Coelho afirmou esta quinta-feira, no Porto, que os militantes do seu partido só têm «dois caminhos a seguir» na escolha do futuro líder do partido, ele próprio ou Manuela Ferreira Leite, noticia a Lusa.

Esta bipolarização na disputa pela liderança, segundo Passos Coelho, «não significa que menospreze ou outros dois candidatos (Santana Lopes e Patinha Antão)», é a conclusão do contacto que manteve com militantes de todo o país.

PUB

Pedro Passos Coelho falava em conferência de imprensa destinada a passar «a mensagem», aos militantes indecisos, de que a sua candidatura é «a que menos quer ajustar contas com o passado» e a que «melhor condições reúne para unir os militantes».

«Os militantes sabem que só há dois caminhos a seguir: eu ou a dra. Manuela Ferreira Leite. O que nos divide são as políticas», afirmou. Segundo Passos Coelho, Manuela Ferreira Leite é «complacente com as políticas do Governo socialista», enquanto a sua candidatura «preconiza políticas alternativas ao PS, respeita o passado, mas está virada para o futuro».

Estalou o verniz no PSD

«É necessário enfatizar esta mensagem. Ainda há militantes que não definiram a sua posição. Amanhã seria tarde demais para chegar a todos eles», frisou Passos Coelho. O candidato aproveitou ainda para criticar o Governo de querer equilibrar as contas públicas «obrigando as famílias e as empresas a pagar a factura».

PUB

«Estamos perante uma crise social profunda e senão colocarmos os cidadãos no centro das políticas e aliviarmos a carga fiscal, Portugal poderá entrar em ruptura social», disse.

Antes da conferência de imprensa, Pedro Passos Coelho esteve reunido com o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social (CNIS), padre Lino Maia. Em declarações aos jornalistas no final do encontro, o candidato defendeu a necessidade de canalizar os apoios do Estado para os que mais precisam, trabalhando em colaboração com as instituições sociais que estão no terreno.

«A pobreza em Portugal está atingir uma situação que não deve ser vista com alarmismo, mas que é preocupante», disse.

PUB

Relacionados

Últimas