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Histórias da campanha: o fenómeno vermelho da Margem Sul

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A jornalista está a acompanhar a campanha dos candidatos presidenciais. Siga também em http://twitter.com/CatPereira

A ponte ficou para trás. Almada, Barreiro, Seixal, Montijo, Alcochete, Palmela, Setúbal. Sejam bem-vindos ao distrito mais comunista do país, pelo qual Francisco Lopes foi eleito para a Assembleia da República.

As paredes enchem-se de graffitis com mensagens políticas, a maioria assinados pela Juventude Comunista Portuguesa. A greve geral ainda está em cada esquina. Não é por acaso que a candidatura de Francisco Lopes anda para cima, para baixo, mas volta sempre «a casa».

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Arruada em Setúbal. Na sede do PCP, começam a juntar-se os fiéis seguidores. Nem a chuva os faz desistir. Aliás, a meteorologia é vista apenas como mais um adversário. «Até o tempo está contra a gente», ouve-se.

A vida de Maria Manuela Mendes, funcionária do partido, trouxe-a até aqui. Nasceu no Porto, «mesmo, mesmo na Foz do Douro», emigrou para França, mas acabou em Setúbal por amor. Ao marido e não só. «Adoro viver aqui. É calminho e é aqui que tenho o meu partido», disse-nos.

Conhecemos a banda do Rosário, experientes destas andanças que lá foram animando uma iniciativa condenada à partida pela chuva.

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Rumo ao Seixal para mais um comício. Cerca de 350 pessoas comem de pé, com direito a serviço de catering, e ouvem Francisco Lopes falar da maldita sigla.

Laura Laurentino, da JCP, é uma das jovens que escuta atentamente. Usa um cachecol vermelho, atacadores vermelhos e já fala como uma futura deputada ao agradecer o «esforço da autarquia» do Seixal. «Aqui os nossos direitos são defendidos», garante.

A «maioria» dos seus amigos, «concorda» com os «direitos» que o seu partido defende. «Vêem o que é justo e têm como exemplo esta autarquia», reforça.

As palavras de Joaquim Judas, mandatário distrital de Francisco Lopes, resumem tudo o que para lá do Tejo representa para o PCP e, consequentemente, para este candidato à Presidência da República. «Aqui, na Margem Sul, está em casa».

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