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Sócrates começa hoje a «Força da Mudança»

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Secretário-geral do PS vai apresentar, em várias cidades, a sua moção ao congresso

O secretário-geral do PS inicia esta quarta-feira em Évora um conjunto de sessões de esclarecimento sobre a moção «A Força da Mudança», documento que será apresentado em todo o país até às directas de 13 e 14 de Fevereiro, escreve a Lusa.

José Sócrates tem previstas seis deslocações para apresentação da moção, estando já definidas as quatro primeiras: hoje à noite em Évora, sexta-feira na Guarda, sábado em Coimbra e domingo no Porto.

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Admitidas três moções para o congresso do PS

De acordo com fonte da candidatura de José Sócrates, a moção será apresentada nos 18 distritos do país, embora nem sempre pelo primeiro subscritor.

A moção «A Força da Mudança» foi coordenada pelo presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, e da equipa de redacção de 11 elementos fazem parte cinco dirigentes que em 2004 apoiaram a candidatura de Manuel Alegre à liderança do PS: o líder parlamentar, Alberto Martins; o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva; o secretário de Estado da Presidência, Jorge Lacão; e os deputados socialistas Osvaldo Castro e Vera Jardim.

Na equipa que redigiu a moção estão também dois dos nomes do chamado «núcleo duro» da direcção socialista liderada por Ferro Rodrigues entre 2002 e 2004: o actual ministro do Trabalho e da Solidariedade, Vieira da Silva, e o ex-dirigente Pedro Adão e Silva.

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Maioria absoluta

O ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira (considerado o seu braço direito no Governo), a eurodeputada socialista Edite Estrela e a sindicalista e especialista em questões europeias Helena André completam esta equipa.

A moção «A Força da Mudança» define como meta nas legislativas a maioria absoluta, dá abertura ao «casamento civil» homossexual e prevê voltar a referendar a regionalização.

A moção de Sócrates propõe ainda limitar as deduções fiscais dos contribuintes com maiores rendimentos em benefício da classe média e defende o investimento público em detrimento de um corte nos impostos.

Além da moção do secretário-geral socialista, subscrita por 6.396 militantes, estarão em discussão no Congresso de 27, 28 de Fevereiro e 01 de Março, em Espinho, outros dois documentos globais: a moção de Fonseca Ferreira - «Mudar o PS para mudar Portugal» - foi subscrita por 204 militantes, e a de António Brotas, intitulada «Democracia e Socialismo», foi subscrita por 103 militantes.

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