Já fez LIKE no TVI Notícias?

Demissão no INEM

Relacionados

Presidente substituído. É «normal» quando há mudanças na pasta

A ministra da Saúde vai substituir o presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Luís Cunha Ribeiro, após este ter colocado o lugar à disposição, procedimento habitual quando há mudança do titular da pasta, disse fonte oficial à Lusa.

Fonte do gabinete da ministra Ana Jorge disse à Lusa que se trata da primeira substituição de um dirigente de um organismo do Ministério da Saúde desde que Ana Jorge assumiu, a 30 de Janeiro, a pasta da Saúde, até então a cargo de António Correia Campos.

PUB

O Ministério não avançou as razões porque Luís Cunha Ribeiro - que dirige o INEM desde que Luís Filipe Pereira (PSD/CDS) era ministro da Saúde - vai ser substituído, nem adiantou quem ocupará o cargo.

A actuação da Emergência Médica, nomeadamente do INEM, tem sido fortemente criticada nos últimos tempos, nomeadamente alguns episódios que envolveram casos urgentes, os quais terão contribuído para a forte contestação ao anterior ministro da Saúde, mentor da reforma em curso da rede de urgências em Portugal.

112: ainda há quem ligue por uma dor de dentes

Inquérito à divulgação de chamada do INEM

Artigo actualizado às 22h58

O episódio mais significativo envolvendo o INEM foi o que ocorreu em Favaios, Alijó, cujo pedido de socorro para um homem que sofreu uma queda colocou em evidência a falta de articulação entre os serviços de emergência e a falta de meios.

PUB

A chamada telefónica entre a operadora do INEM e os Bombeiros de Alijó acabou por ser divulgada por vários meios de comunicação social, com forte impacto na opinião pública.

Outro dos episódios a envolver a instituição foi a morte de um bebé, em Anadia, dentro de uma ambulância do INEM.

O caso provocou forte contestação popular, sobretudo devido ao fecho das urgências do Hospital de Anadia, mas o descontentamento estendeu-se também à actuação do INEM.

Por último, a actuação do INEM foi ainda alvo de um inquérito da Inspecção-Geral das Actividades da Saúde (IGAS), no sentido de apurar as circunstâncias que envolveram o socorro a uma mulher em Bragança.

Segundo a família, a doente oncológica acabaria por falecer por não ter sido socorrida pela Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital de Bragança mas sim por uma ambulância normal dos bombeiros.

PUB

Relacionados

Últimas