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Vinho do Porto e pastéis de Belém para Ramos-Horta

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O Presidente da República enviou uma mensagem a Ramos-Horta, expressando o desejo de que possa rapidamente reassumir a chefia do Estado, acompanhada de uma garrafa de vinho do porto e pastéis de Belém, noticia a Agência Lusa.

«Tenho acompanhado a recuperação do atentado de que foi vítima e dou graças da Deus pela melhoria do estado de saúde que tem vindo a registar», começa a carta dirigida por Cavaco Silva a José Ramos-Horta e que foi entregue no Hospital Particular de Darwin, na Austrália, pelo comandante do agrupamento da GNR destacado em Timor-Leste, capitão João Duque Martinho.

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«Espero que, em breve, possa regressar a Timor e reassumir a chefia do Estado», escreve o Presidente português na carta dirigida ao seu homólogo timorense e que foi acompanhada por uma garrafa de vinho do Porto de 1949, ano do nascimento de José Ramos-Horta, e pastéis de Belém. «Envio-lhe, caro amigo, um contributo para reforço do seu ânimo e prazer do paladar: um Porto de 1949 (ano da sua graça) e pastéis de Belém», adianta ainda Cavaco Silva

O comandante do subagrupamento Bravo, capitão Martinho, portador da carta e dos presentes, entregou ainda outra encomenda do general comandante da GNR com produtos tradicionais portugueses, entre os quais se contavam vinhos, queijos, mel e azeite. Em Timor-Leste ficaram os enchidos, que não passaram na alfândega devido ao crivo apertado dos australianos em matéria de saúde pública. «Os enchidos ficaram em Timor. Quando o presidente voltar teremos todo o gosto em entregar-lhos», disse o capitão Martinho.

Um regresso, que segundo lhe foi transmitido pelo próprio Presidente Ramos-Horta, deverá acontecer «em breve». «Diz que este mês ou no que vem estará em Timor», adiantou o responsável da GNR, que recebeu ainda de Ramos-Horta agradecimentos pela «amabilidade do Presidente da República português» e pela «pronta actuação» da força portuguesa no dia dos atentados.

JF

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