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Face Oculta: há escutas a Sócrates que não foram destruídas

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Estão guardadas no Campus da Justiça e o juiz ainda tem de decidir se serão destruídas ou não

As escutas a José Sócrates recolhidas no âmbito do processo Face Oculta não foram todas destruídas. Segundo os jornais «Sol» e «Correio da Manhã», existe uma cópia, selada, no Campus da Justiça, no Parque das Nações, às ordens do juiz Carlos Alexandre.

Segundo o jornal, a comarca do Baixo Vouga descobriu recentemente que ainda há uma cópia das escutas, «só que agora a decisão final sobre a sua destruição, ou não, cabe ao juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, para onde transitou o processo e que já esta segunda-feira iniciou a respectiva fase de instrução».

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Segundo o «SOL», a cópia das conversas de José Sócrates com Armado Vara sobreviveu à ordem de destruição geral e urgente, decretada em Abril pelo presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Noronha Nascimento. Na altura, foi oficialmente anunciado que todos os CD com as gravações áudio e respectivos documentos com citações do seu conteúdo foram destruídos em Aveiro.

Na origem desta cópia, segundo fontes contactadas pelo jornal, estão os próprios procedimentos técnicos das escutas telefónicas, ou seja quando o arguido usa o cartão em mais do que um telefone, o sistema automaticamente multiplica as gravações e fica tudo guardado no sistema de intercepções telefónicas da Judiciária.

Foi, segundo o jornal, o que aconteceu no Face Oculta. O primeiro-ministro caiu nas escutas do processo por falar com Armando Vara, que na altura usava vários cartões e aparelhos, que foi mudando à medida que a investigação decorria.

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