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Freeport: Portas não comenta e PCP não ataca

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Líder do CDS diz que está mais preocupado com a «situação do país»

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, escusou-se este sábado a comentar as declarações de José Sócrates sobre o caso Freeport, salientando que está preocupado com o país e não com a situação do primeiro-ministro, informa a Lusa.

«À justiça o que deve ser tratado na justiça», afirmou Paulo Portas aos jornalistas, a meio da visita que efectuou hoje à Feira do Fumeiro, em Montalegre. «Ao presidir ao CDS, nesta circunstância, aquilo que me preocupa é a situação do desemprego, é a situação das pequenas e médias empresas, é o abandono dos agricultores, é a insegurança crescente, é a falta de paz nas escolas, é a carga fiscal a mais», referiu o líder centrista.

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«São essas políticas pelas quais eu responsabilizo José Sócrates», acrescentou. Os jornalistas insistiram, mas Portas repetiu: «à justiça o que deve ser tratado na justiça». «A mim interessa-me mais a situação do país do que a situação do primeiro-ministro», concluiu o líder do CDS-PP.

PCP quer investigação rápida

O líder da bancada parlamentar do PCP, Bernardino Soares, defendeu também este sábado a celeridade da investigação no caso Freeport, «para que a verdade seja apurada pela justiça com a responsabilização de quem tiver que ser responsabilizado».

«Temos vindo a dizer que esta situação tem que ser o mais rapidamente esclarecida pelas autoridades judiciais e as investigações levadas até ao fim, sejam quais forem as circunstâncias», disse à Lusa Bernardino Soares. Segundo considerou, «o facto de ser um ano eleitoral não pode ser um obstáculo a esse apuramento da verdade».

«O que achamos é que estes factos divulgados ontem (sexta-feira) e hoje, estas novas informações acentuam muito a necessidade desta investigação correr com celeridade e de, rapidamente, chegar a conclusões para que tudo se esclareça e para que a verdade seja apurada pela justiça com a responsabilização de quem tiver que ser responsabilizado», sustentou o líder da bancada comunista.

Bernardino Soares rejeitou comentar cenários hipotéticos, como uma eventual retirada do primeiro-ministro, José Sócrates, da cena política, dizendo tratar-se de «uma hipótese demasiado melindrosa para se fazerem comentários sobre ela».

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