O ministro da Saúde, Correia Campos, respondeu mais uma vez, em entrevista à SIC, aos casos que têm vindo a público e demonstrado as falhas na saúde, nomeadamente na emergência médica.
No caso do idoso que foi enviado para casa sem roupa e que acabou ter que voltar ao hospital, onde faleceu, o ministro afirmou que «não é uma situação representativa», que são «pequenos acontecimentos», no entanto, reconheceu a «falta de humanismo» que o caso transparece.
PUB
Hospital enviou idoso para casa nu
Correia Campos voltou a repetir a ideia de que os portugueses confiam nos serviços de urgências. «Todos os dias 20 mil portugueses vão às urgências e confiam». Sobre as falhas detectadas nos serviços do INEM e nos bombeiros, nomeadamente no caso de Alijó, o ministro diz que é necessário «pô-los a trabalhar em conjunto» e que é isso que está a fazer, realçando que o transporte de doentes em ambulâncias aumentou 33 por cento, em helicópteros, 72 por cento e em VMER, 104 por cento.
Urgência: «o que quer que faça?»
O responsável pela Saúde lembrou ainda que das 15 urgências descontinuadas em que o encerramento está previsto, «apenas cinco encerraram» e que «só fazemos o fecho nocturno quando temos a certeza de que há alternativa».
Ainda assim, o ministro reconheceu que «há erros», que há inquéritos em curso e que devemos aprender com os esses mesmos erros. Correia Campos salientou ainda que a comunicação social deve também dar ênfase «ao que de bom se faz».
PUB