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PT: Granadeiro é contra divulgação individual de salários

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O presidente do conselho de administração da Portugal Telecom (PT), Henrique Granadeiro, disse esta sexta-feira que é contra a divulgação individual dos salários dos corpos sociais da operadora, diz a agência Lusa.

«A minha posição é contra a divulgação individual dos salários dos corpos sociais pela razão de que uma política de divulgação de dados individuais é o caminho inverso da meritocracia que nós temos seguido», afirmou Henrique Granadeiro, que falava à porta da Assembleia Geral da PT.

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O presidente da PT deu esta resposta aos jornalistas quando questionado sobre o pedido de transparência na divulgação de prémios e salários da PT e sobre o repto do ministro Mário Lino quanto a uma exposição individual da remuneração dos membros dos órgãos sociais da incumbente.

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«A curto prazo, se esses dados fossem divulgados, haveria uma indiferenciação, falta de estímulo e incapacidade para captar os melhores para a empresa», afirmou.

«Sempre fizemos a divulgação daquilo que consideramos importante, com detalhe de informação suficiente, para que não haja dúvida sobre o esforço de contenção e acréscimo de produtividade que a operadora tem feito», acrescentou Henrique Granadeiro.

O presidente disse ainda que este foi um período em que a remuneração dos orgãos sociais da empresa não acompanhou a evolução do resultado líquido, que cresceu 50 por cento.

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«Se nos prémios e salários dos corpos sociais tivéssemos acompanhado a evolução do resultado líquido, seguramente que teríamos prémios e um aumento substancial dos vencimentos e não foi isso que aconteceu», finalizou.

O ministro das Obras Públicas afirmou a 18 de Março concordar com o Presidente da República sobre a necessidade de contenção nos salários dos gestores, dizendo que já pediu reforço da transparência e contenção à administração da PT.

As palavras de Mário Lino foram proferidas no final do debate quinzenal na Assembleia da República, depois de confrontado com os apelos de Cavaco Silva sobre a importância de haver em tempo de crise moderação em relação aos salários mais elevados em Portugal.

As acções da PT fecharam a cair 2,26% para 5,63 euros.

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