Empresários aplaudem ministros ligados à economia

AIP e AEP contentes com manutenção de ministros das Finanças e Negócios Estrangeiros

Os empresários portugueses estão satisfeitos com a composição do novo Governo, no que diz respeito aos ministros de pastas mais ligadas à actividade económica.

Em comunicado conjunto, a Associação Empresarial de Portugal (AEP) e a Associação Industrial Portuguesa - Confederação Empresarial (AIP-CE) «avaliam positivamente quer a manutenção dos titulares das pastas das Finanças e dos Negócios Estrangeiros, como Ministros de Estado, respectivamente Prof. Doutor Teixeira dos Santos e Dr. Luís Amado, quer a nomeação do Dr. Vieira da Silva para a pasta da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento». Neste último caso, salientam «o alargamento das competências com a gestão dos fundos comunitários».

As duas associações sublinham a importância destas escolhas «tendo em consideração a difícil situação económica e financeira que o País atravessa».

Veja também aqui o que dizem os sindicatos

A AEP e a AIP-CE aproveitam ainda a oportunidade para manifestar «inteira disponibilidade para em conjunto, e, posteriormente, no contexto da Confederação Empresarial de Portugal (CEP), desenvolverem um diálogo franco, leal e construtivo com o novo Governo, que permita encontrar soluções propiciadoras do desenvolvimento empresarial, condição sine qua non para um combate eficaz a três dos maiores problemas da economia portuguesa: a competitividade, o emprego e o desequilíbrio externo».

CCP também está satisfeita com Vieira da Silva na Economia

Entretanto, também o vice-presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) considerou, em declarações à Lusa, como «positiva» a escolha de José Vieira da Silva para ministro da Economia, mas manifestou-se expectante quanto à opção para a pasta do Trabalho.

João Vieira Lopes classificou o novo Governo de «semelhante ao anterior, com um núcleo de pessoas próximas do primeiro-ministro», uma «situação bastante previsível».

Sobre Vieira da Silva e a sua escolha para a Economia, o vice-presidente da CCP lembrou já ter tido uma experiência positiva com este governante enquanto ministro do Trabalho.