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TAP espera acabar 2009 com lucro de 8,1 milhões

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A administração do grupo TAP, liderada por Fernando Pinto, prevê encerrar o ano de 2009 com lucros de 8,1 milhões de euros, apesar dos prejuízos de 280 milhões de euros apresentados o ano passado, apurou a Lusa.

Para chegar aos lucros, a administração da TAP prevê aumentar as suas receitas em 9,7% para os 2.668 milhões de euros. Ou seja, Fernando Pinto está a contar que os proveitos obtidos com as passagens aumentem 181 milhões e que a factura do combustível baixe 125 milhões de euros relativamente a 2008.

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A juntar a estas previsões, a TAP orçamenta que o seu negócio da manutenção aumente em 48 milhões de euros para 304,1 milhões de euros.

Lino dá voto de confiança à actual administração da TAP

Resultados operacionais positivos

Com este previsível aumento de eficiência, o resultado operacional do grupo TAP, que foi negativo em 154,6 milhões de euros em 2008, deverá ser positivo em 95 milhões este ano.

Numa versão do orçamento para 2009, datada de 14 de Dezembro, a administração da TAP prevê ter proveitos operacionais de 2.668 milhões de euros e custos de exploração de 2.332 milhões de euros.

O documento indica igualmente que o grupo TAP prevê obter este ano resultados EBITDA (antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) de 255,3 milhões de euros, quase dez vezes mais do que os 27,1 milhões de euros com que fechou em 2008.

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Por outro lado, a TAP, que orçamenta comprar cada tonelada de jetfuel a 700 dólares, prevê gastar em 2009 579 milhões em combustível (menos 125 milhões que os 704 milhões de euros inscritos no fecho de 2008).

Apesar de uma quebra de passageiros nos três primeiros meses do ano (cerca de 9.000 só em Janeiro e Fevereiro), os pressupostos da TAP que enquadram o documento a que a Lusa teve acesso apontam para um crescimento da procura de 6,2%.

Aumentos salariais não são admitidos

Para chegar a estes pressupostos orçamentais, a TAP escreve no documento interno que «não admite qualquer actualização explícita da massa salarial salvo as evoluções automáticas decorrentes das regulamentações colectivas em vigor». Ou seja, não estão contabilizados os aumentos salariais.

Por outro lado, a administração incluiu nas suas iniciativas estratégicas «assegurar a eficiência no número de pessoal», «reduzir os custos de pessoal, em especial do pessoal de cabina através do aumento da produtividade» e «perseverar na redução de pessoal nas restantes áreas».

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TAP em falência técnica

No que se refere ao passivo, a empresa fechou o ano de 2008 com um passivo de 2.467 milhões de euros, num cenário em que inclui a consolidação das contas da brasileira VEM.

O documento, com data de 14 de Dezembro de 2008, acrescenta que, face a este passivo e com os activos a valerem 2.261 milhões de euros, o grupo TAP tem um capital próprio negativo de 212,9 milhões de euros.

Perante esta situação, a empresa encontra-se em incumprimento face ao artigo 35 do Código das Sociedades Comerciais, que diz que o passivo das empresas não pode ser superior ao seu capital social.

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